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Estado de Minas

Cerver� assegura que refinaria de Pasadena mant�m capacidade de processamento


postado em 16/04/2014 13:49

O ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras, Nestor Cerver�, garantiu a deputados federais que a refinaria de Pasadena mant�m capacidade de processar uma grande quantidade de petr�leo por dia como ocorria quando o empreendimento foi comprado pela Petrobras em sociedade com o grupo belga Astra Oil, em 2006.

O projeto original, disse Cerver�, demandava US$ 1,1 bilh�o em investimentos com taxa de retorno de investimento em 10,7% para ter uma capacidade atual de processo. “A refinaria tinha, tem e continua processando. Ela processa [hoje] 100 mil barris por dia de petroleo leve no mercado americano”, disse.

Mas, em estudos aos quais a Astra tamb�m teve acesso, chegou-se � conclus�o de que “com um investimento de US$ 2,3 bilh�es, a capacidade de processamento dobraria para 200 mil barris/dia tendo uma taxa de retorno em 18,1%”, acrescentou.

A Astra, segundo ele, tem como caracter�stica a comercializa��o, que n�o requer tantos investimentos, como a Petrobras est� habituada a fazer. Por isso, disse o ex-diretor, chegou-se � conclus�o de que n�o dava para continuar a parceria. “Em setembro de 2007, com essa situa��o, iniciamos negocia��o para a compra dos 50% restantes, ap�s conhecermos o valor de retorno [18,1%]. Em reuni�o interna, a diretoria fez proposta de US$ 550 milh�es, mas a Astra, conhecedora do projeto de amplia��o, pede US$ 1 bilh�o. Fizemos ent�o proposta final de US$ 700 milh�es”, explicou o ex-diretor.

Cerver�, que est� respondendo a questionamentos dos parlamentares sobre o neg�cio em uma audi�ncia conjunta de tr�s comiss�es da Casa, sinalizou que a aquisi�ao foi um bom neg�cio como j� vem sendo refor�ado pelo ex-presidente da estatal, S�rgio Gabrielli, em linha contr�ria � da atual presidente da empresa, Gra�a Foster.

Diante de den�ncias de falhas no relat�rio que embasou a aquisi��o da refinaria e dos valores pagos pela estatal brasileira no neg�cio, a escolha do empreendimento no Texas tamb�m passou a ser questionada. Nas �ltimas declara��es dadas � imprensa, Gabrielli alega que houve redu��o da produ��o de Pasadena em um per�odo em que v�rios pa�ses foram afetados pela crise financeira internacional.

Nestor Cerver� lembrou que o plano estrat�gico da empresa do ano de 2000, projetando um cen�rio para 2005, apontava a expans�o do refino de petr�leo para outros pa�ses e Pasadena surgiu como alternativa principalmente por ser sediada nos Estados Unidos, um dos maiores consumidores de barris de petr�leo do mundo.


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