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Estado de Minas

Dilma pede urgente negocia��o com Argentina para destravar exporta��es


postado em 17/04/2014 14:27

Ap�s mais de duas horas de reuni�o com o presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, e representantes das 29 empresas associadas � entidade, a presidenta Dilma Rousseff determinou que o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Mauro Borges, e o secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, Paulo Rog�rio Caffarelli, conversem rapidamente com o governo argentino para destravar as exporta��es para o parceiro do Mercosul.

Ao sair da reuni�o, Moan disse que Borges e Cafarelli disseram que estar�o na Argentina j� na pr�xima semana reiniciando a negocia��o. “A quest�o com o governo argentino foi uma restri��o a importa��es de produtos do Brasil [no fim de 2013] e no dia 28 de mar�o foi assinado um memorando de entendimento entre os dois governos determinando o fluxo de com�rcio. S� que para ser funcional necessita ainda de um ajuste na linha de financiamento da exporta��o brasileira para a Argentina”, disse.

O presidente da Anfavea disse que as restri��es �s vendas para a Argentina tiveram grande impacto sobre o setor. “N�s perdemos no primeiro trimestre 32% das exporta��es previstas. Ent�o � um preju�zo bastante pesado”, disse Moan, explicando que, como as exporta��es representam cerca de 20% das vendas, o impacto global foi aproximadamente 7%. Nesta semana, os representantes j� haviam discutido o assunto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em S�o Paulo.

Na reuni�o com a presidenta, todos os representantes das empresas associadas falaram sobre a conjuntura do setor automotivo, que inclui autom�veis comerciais leves, caminh�es, �nibus, m�quinas agr�colas e m�quinas rodovi�rias. “A presidente demonstrou grande interesse em conhecer em profundidade o nosso setor: ela pediu que a quest�o das exporta��es [fosse trabalhada em conjunto, tanto pelo Minist�rio da Fazenda quanto pelo Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior]".


No mercado interno, Moan relatou que o setor automotivo sofre os impactos do aumento de custos do a�o, da log�stica e da energia el�trica. “Mostramos claramente a preocupa��o nossa com aumento de custos generalizado”, disse. Segundo ele, o aumento de custos n�o deve ser repassado ao consumidor, mas diminui a produtividade do setor.

“Hoje eu diria que o setor automotivo brasileiro � o mais competitivo do mundo. N�s temos 62 marcas atuando no mercado, oferecendo ao consumidor brasileiro mais de 2.500 vers�es e modelos de autove�culos e, com isso, n�o h� espa�o para aumento de pre�o. O que estamos dizendo claramente � que esse aumento de custo, de certa maneira, dificulta e traz a nossa produtividade a um n�vel muito baixo”, disse Moan.

No encontro, tamb�m foram apresentados � presidenta dados da perda de mercado do pa�s na �rea de m�quinas agr�colas e caminh�es. Essa perda, segundo ele, foi gerada pelo atraso da publica��o das regras do Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI) do BNDES. “O BNDES paralisou as opera��es at� o dia 27 de janeiro e, at� o final de mar�o, houve um ac�mulo de processos, dificultando a entrada de novos pedidos de financiamento. H� dez dias foi lan�ado o BNDES simplificado, o que reduz bastante essa burocracia que n�s t�nhamos e j� estamos com reflexos [positivos] nas vendas”.

O presidente da Anfavea disse que o aumento do IPI n�o foi assunto na reuni�o: o t�pico foi citado apenas como mais um item no aumento do custo da produ��o. Segundo ele, a reuni�o n�o foi destinada a cobrar o governo: o objetivo foi apresentar a “situa��o real” do setor e preocupa��es de m�dio e longo prazos. A possibilidade de demiss�es em massa tamb�m n�o foi mencionada por nenhum dos representantes.

Moan disse que as empresas automobil�sticas est�o em processo de ajuste dos estoques. Para superar as dificuldades, as montadoras usam os mecanismos para preservar empregos. “Algumas [empresas] associadas praticaram PDV [Programa de Demiss�o Volunt�ria], outras deram licen�a remunerada: todas t�m a vis�o clara de que o investimento em cada trabalhador do setor automotivo � extremamente alto. Nosso pessoal qualificado � um grande investimento que fizemos e, tanto quanto poss�vel, vamos preserv�-lo".


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