S�o Paulo, 17 - A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta quarta feira o criminalista Alberto Zacharias Toron para o cargo de juiz do Tribunal Regional Eleitoral de S�o Paulo. Toron, h� 32 anos na advocacia, vai ocupar cadeira da classe jurista - destinada a advogados na Corte eleitoral. Toron integrava lista tr�plice do TRE paulista e passou pelo crivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que examinou os requisitos objetivos e subjetivos - not�rio saber jur�dico e reputa��o ilibada. Levada a lista ao Pal�cio do Planalto, ele foi o escolhido por Dilma.
O mandato de Toron � de dois anos, renov�vel por mais dois anos, uma �nica vez, Mestre e doutor em Direito Penal pela Universidade de S�o Paulo (USP), professor da PUC/SP de Direito Penal, Toron possui curso de especializa��o em Direito Penal da Universidade de Salamanca e de Direito Penal Econ�mico da Universidade de Coimbra.
Ele foi presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes do governo M�rio Covas (PSDB). Autor de v�rios livros, Toron defendeu ao longo de sua carreira pol�micos personagens da hist�ria recente, como o ex-deputado Jo�o Paulo Cunha (PT/SP), no processo do Mensal�o, e o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, preso por desvio de dinheiro da obra do F�rum Trabalhista da Capital.
Sua nomea��o ser� publicada no Di�rio Oficial e a posse administrativa no TRE paulista ser� marcada pelo presidente da Corte, desembargador Mathias Coltro. Toron considera �um desafio� sua nova miss�o - ele vai atuar j� nas pr�ximas elei��es gerais. Ele destaca que � defensor tamb�m de uma das empresas do cartel do Metr� de S�o Paulo. Esta semana ele conseguiu anular na Justi�a uma a��o penal contra uma empresa sua cliente.
�Atuei nas mais importantes opera��es da Pol�cia Federal nos �ltimos anos�, destaca. �Eu me orgulho do meu trabalho, vivo do meu trabalho, sou filho de imigrantes, tudo o que tenho � gra�as � advocacia e � Justi�a do meu Pa�s.� Sobre o fato de ter defendido Jo�o Paulo Cunha nos autos da A��o Penal 470, Toron foi enf�tico: �Eu n�o tenho v�nculo com o PT, eu tenho vincula��o com a Justi�a.�