Apontado como recebedor de R$ 20 mil de uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef - alvo maior da Opera��o Lava Jato -, o jornalista Jos� Wilde de Oliveira Cabral, assessor especial do ministro da Previd�ncia Social, pediu exonera��o do cargo nesta quinta-feira. Logo cedo ele entregou uma carta ao ministro, Garibaldi Alves, na qual afirma que “n�o tem, nem nunca teve qualquer rela��o profissional com a M.O Consultoria”.
“A prop�sito, esse trabalho espor�dico que ent�o desempenhei n�o me permitiu tomar conhecimento de eventuais rela��es entre a empresa, suas coligadas e outras companhias”, argumenta. “Causa-me justa indigna��o qualquer insinua��o da mais remota liga��o minha com pessoas ou empresas envolvidas em neg�cios escusos, especialmente neste caso, em que prestei servi�os l�citos, n�o sendo de meu dever pesquisar a origem de recursos que, tamb�m licitamente, me foram destinados”, pondera o ex-assessor especial do ministro da Previd�ncia.
Jos� Wilde anota que, para que possa defender sua honra longe de deveres funcionais, assinou, em car�ter irrevog�vel, pedido de exonera��o do cargo de assessor especial do ministro. “Reitero a minha admira��o, respeito e afeto pelo ministro Garibaldi Alves Filho, homem p�blico que honra e dignifica o Rio Grande do Norte e o Brasil”, diz Jos� Wilde, no texto que divulgou. “Agrade�o a ele pela oportunidade de integrar, nos �ltimos anos, a equipe que o auxilia na busca do fortalecimento da Previd�ncia Social brasileira.”