
S�o Paulo e Bras�lia – O grupo composto por tr�s integrantes do PT que ouviu as alega��es do deputado licenciado Andr� Vargas (PT-PR) na �ltima sexta-feira recomendou � Executiva do partido o envio do caso ao conselho de �tica da legenda. A recomenda��o foi feita em breve relat�rio que narra as explica��es de Vargas sobre seu envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Pol�cia Federal na Opera��o Lava a Jato, que combate a lavagem de dinheiro. Na ter�a-feira, o presidente do PT, Rui Falc�o, enviar� o relat�rio com a sugest�o dos tr�s integrantes – Alberto Cantalice, Florisvaldo de Souza e Carlos Henrique �rabe – aos demais membros da Executiva, que decidir� sobre o encaminhamento � comiss�o de �tica. Tamb�m na ter�a, Falc�o dever� decidir a data do pr�ximo encontro do colegiado.
O PT pressiona Vargas a renunciar ao mandado. O pr�prio Falc�o e o l�der do partido na C�mara, deputado Vicentinho (PT-SP), t�m defendido publicamente que o deputado paranaense abra m�o do mandato para estancar a sangria p�blica a que o partido tem sido submetido. Dirigentes do partido chegaram a sinalizar que, caso renuncie, Vargas evitar� o processo contra ele na comiss�o de �tica do partido. Se ele ficar sem mandato, o caso n�o caberia mais � Executiva Nacional, e poderia ser extinto ou enviado a Londrina (PR), onde Vargas � filiado e onde controla parte do partido.
O deputado chegou a anunciar, no in�cio da semana, que renunciaria ao mandato, mas recuou depois de ser informado de que a ren�ncia n�o interromperia o tr�mite do processo contra ele no Conselho de �tica da C�mara dos Deputados, que pode culminar com sua cassa��o. Na quarta-feira, ele formalizou apenas o pedido de ren�ncia ao cargo de 1º vice-presidente da C�mara dos Deputados, que j� havia anunciado em 9 de abril. A vaga continua pertencendo ao PT, que deve escolher o substituto.
Demiss�o na Previd�ncia Jos� Wilde de Oliveira Cabral, um dos assessores especiais do ministro da Previd�ncia Social Garibaldi Alves, pediu demiss�o do cargo ontem, um dia depois da revela��o de que ele recebeu R$ 20 mil da MO Consultoria Comercial e Laudos Estat�sticos. Pelas investiga��es da Pol�cia Federal na Opera��o Lava a Jato, a MO era usada pelo doleiro Alberto Youssef para movimentar dinheiro de empreiteiras que t�m contratos com o poder p�blico. Quando recebeu o dinheiro, Wilde assessorava Garibaldi no Senado. Ele alega que recebeu o dinheiro em pagamento por servi�os de rela��es p�blicas prestados a uma empresa de S�o Paulo, cujo nome n�o revelou.