(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Debate sobre aborto chega mais cedo nas elei��es


postado em 21/04/2014 06:00 / atualizado em 21/04/2014 07:37

Leonardo Augusto

Um tema que j� virou recorrente e rendeu grandes pol�micas em campanhas eleitorais apareceu mais cedo este ano. O ex-governador de Pernambuco e pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica Eduardo Campos (PSB) se posicionou ontem contra o aborto durante visita no domingo de P�scoa a Aparecida (SP), o principal ponto de peregrina��o cat�lica do pa�s. O ex-governador classificou a legisla��o brasileira como “adequada” e disse que “como cidad�o e crist�o” � contra a interrup��o da gravidez. No pa�s, o aborto s� � permitido em casos espec�ficos, como quando h� risco de vida para a m�e e na gesta��o de anenc�falos.

Na campanha eleitoral de 2010, o tema entrou na pauta dos ent�o candidatos Dilma Rousseff (PT) e Jos� Serra (PSDB) no fim do primeiro turno da disputa, realizado em 3 de outubro. No hor�rio eleitoral j� para a segunda etapa de vota��o, ocorrida em 31 de outubro, o tucano disse sempre ter condenado o aborto e afirmou ter valores crist�os. Por sua vez, Dilma, a vencedora da disputa, desmentiu acusa��es do advers�rio de que seria favor�vel � interrup��o da gravidez e que vinha sendo v�tima de “campanha caluniosa”.

O aborto s� deixou de orbitar a disputa do segundo turno quando alunas da mulher de Serra, M�nica Serra, relataram que a professora contou ter interrompido uma gravidez no per�odo em que o casal estava no ex�lio, no Chile, em 1973. A Justificativa para o aborto, ainda conforme a aluna da mulher de Serra, teria sido a ditadura. M�nica Serra era professora de dan�a na Universidade de Campinas (Unicamp) e revelou a hist�ria em sala de aula em 1992.

Em Aparecida, Campos afirmou n�o conhecer ningu�m que seja a favor do aborto. Ao lado do cardeal Dom Raymundo Damasceno, presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o ex-governador lembrou que a lei brasileira "j� prev� as circunst�ncias e os casos em que � permitido interromper a gravidez sem que seja considerado crime" e que n�o v� raz�o para que esses termos sejam alterados. O pr�-candidato disse que o programa de governo de sua campanha ter� "posi��o clara" sobre o aborto. (Com ag�ncias)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)