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Estado de Minas

A�cio cita hist�ria e cobra 'salto para o futuro'

Orador na entrega da Medalha da Inconfid�ncia, senador reafirma necessidade de mudan�as no pa�s para evitar que as conquistas obtidas ap�s a redemocratiza��o sejam perdidas


postado em 22/04/2014 00:12 / atualizado em 22/04/2014 07:09

O senador Aécio Neves e o governador Alberto Pinto Coelho cobraram atenção maior às demandas dos municípios(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
O senador A�cio Neves e o governador Alberto Pinto Coelho cobraram aten��o maior �s demandas dos munic�pios (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Ouro Preto – O pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves, defendeu nessa segunda-feira durante a solenidade de entrega da Medalha da Inconfid�ncia, em Ouro Preto, a��es para que se mantenham as principais conquistas defendidas por importantes l�deres nas �ltimas d�cadas. Em seu discurso na Pra�a Tiradentes na noite dessa segunda-feira, o senador relembrou a trajet�ria de pol�ticos mineiros � frente do movimento das Diretas J�, de luta pela democracia, e alertou para os retrocessos que o pa�s tem vivenciado nos �ltimos anos devido a falhas na condu��o da pol�tica econ�mica.

Pela primeira vez orador do evento, o tucano afirmou que a atua��o de mineiros no cen�rio pol�tico nacional – dos inconfidentes aos ex-presidentes Tancredo Neves e Itamar Franco – garantiu ao pa�s, historicamente, avan�os significativos, pautados na �tica e transpar�ncia e liberdade. "Foram esses valores que forjaram nossa coragem e alimentaram nosso �nimo para perseverar em defesa da democracia ultrajada e superar a longa e obscura noite da ditadura. Foram esses mesmos valores que iluminaram o cora��o de tantos homens e mulheres ao longo da nossa hist�ria. E que agigantaram homens como Ulysses, Tancredo, Montoro, Teot�nio, Brizola, Arraes e tantos outros brasileiros. E todos pisaram no ch�o desta pra�a", disse A�cio.

 

O senador destacou, entretanto, que o pa�s necessita de mudan�as para n�o perder as conquistas hist�ricas, em fun��o de erros de gerenciamento e escolhas baseadas em interesses eleitoreiros. "Percebemos esse sentimento, n�o apenas em Minas, mas em todo o pa�s. E esta data � importante para revisitarmos nossa hist�ria. Agora um novo salto precisa ser dado. A democracia tem que se transformar em instrumento de crescimento econ�mico homog�neo. Temos que ter um olho no retrovisor, mas os dois olhos no futuro", disse o senador.

Crises acumuladas

Ele lembrou que v�rias conquistas na �ltima d�cada foram poss�veis gra�as �s administra��es que antecederam a gest�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e avaliou que, mesmo com melhorias no pa�s, uma s�rie de problemas persiste. “Apesar dos avan�os das �ltimas tr�s d�cadas, resultado da contribui��o de diferentes l�deres e gera��es de brasileiros, permanecemos portadores de uma das maiores desigualdades do planeta. Novas crises se acumulam e nos exigem vigil�ncia atenta e disposi��o. O pa�s assiste, passivamente, a um forte recrudescimento da viol�ncia em cada um dos estados federados. S�o mais vidas perdidas do que nas guerras ao redor do mundo. Uma gera��o inteira de brasileiros se esvai vitimada pela brutalidade ou aliciada pelo crime", disse.

O tucano criticou tamb�m a falta de resultados no setor da sa�de e educa��o. “O pa�s n�o aceita o regime de insufici�ncias, elevado � en�sima irresponsabilidade, que tanto precariza o sistema nacional de atendimento � sa�de p�blica, as filas intermin�veis, a espera humilhante, a falta de m�dicos, leitos, rem�dios e respeito a quem mais precisa; e o pa�s sonha ainda hoje verem cumpridas as promessas que se repetem em v�o, para ser redimido em suas fragilidades estruturais por uma educa��o de verdade, que ofere�a e prepare para o trabalho, mas, especialmente, forme cidad�os conscientes dos seus direitos", afirmou A�cio. O senador cobrou ainda uma aten��o maior do governo federal �s demandas dos munic�pios.

Dificuldades

O governador de Minas Alberto Pinto Coelho (PP) presidiu a cerim�nia em Ouro Preto e destacou a participa��o de Minas nos debates nacionais que conduziram o pa�s a quase tr�s d�cadas de democracia. Ele lembrou tamb�m o movimento dos inconfidentes mineiros e sua mobiliza��o contra injusti�as cometidas pela Coroa Portuguesa. "No nosso cora��o, o movimento contra a derrama dos impostos atrasados j� guardava o ideal de uma na��o livre", afirmou.

O governador alertou para as dificuldades vividas pelos estados e munic�pios, cobrando uma aten��o maior para o tema da revis�o do pacto federativo. "No ano passado, segundo a Confedera��o dos Munic�pios, chegamos ao absurdo de 96% das nossas cidades estarem impedidas de estabelecer conv�nios com o governo federal, e sobreviverem quase que unicamente dos parcos recursos do fundo de participa��o. Empenharemos os nossos melhores esfor�os em apoio � Federa��o e � Rep�blica, n�o apenas como institui��es simb�licas, mas base fundamental sobre a qual sonhamos em construir um novo pa�s", afirmou Alberto Pinto Coelho.

 Ele rebateu cr�ticas de integrantes do governo federal, que acusaram o Executivo de Minas de politizar a quest�o do reajuste nas tarifas de energia. Segundo o governador, os pol�micos reajustes que as concession�rias de energia de alguns estados brasileiros fizeram neste m�s podem ser atribu�dos �s decis�es erradas do governo federal nos �ltimos anos, que prejudicaram o setor. "O pano de fundo dessa quest�o � a pol�tica nacional equivocada quanto ao setor energ�tico. A consequ�ncia dessa pol�tica se desdobra na varia��o dos ajustes de 10% a 20% em v�rios estados do pa�s", afirmou Alberto.


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