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Estado de Minas

CGU impede comiss�o externa de ver dados da Petrobras

O ministro teria negado aos parlamentares o compartilhamento dos documentos que estariam sob a guarda da CGU


postado em 23/04/2014 09:19 / atualizado em 23/04/2014 10:06

Bras�lia - No encontro entre integrantes da comiss�o externa da C�mara que investiga den�ncias contra a Petrobras e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da Rep�blica (CGU), Jorge Hage, preponderou o impasse sobre o acesso dos parlamentares aos dados obtidos pela controladoria. Na reuni�o realizada na tarde dessa ter�a-feira (22), o ministro teria negado aos parlamentares o compartilhamento dos documentos que estariam sob a guarda da CGU e que tratam do suposto pagamento de propina feito pela empresa holandesa SBM Offshore a funcion�rios da Petrobras.

"Para nossa surpresa, na CGU, o ministrou Jorge Hage informou que apenas forneceria � comiss�o as informa��es do procedimentos adotados pela CGU, mas que n�o compartilhariam os demais dados porque estariam sob sigilo. O que � estranho porque o Congresso Nacional tem o poder constitucional de fazer a fiscaliza��o", afirmou o coordenador da comiss�o externa, Maur�cio Quintella Lessa (PR-AL).

"A CGU tem a investiga��o que a Petrobras realizou internamente e nesse material consta o depoimento de J�lio Faerman, suposto representante da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil e que teria recebido R$ 139 milh�es, que teriam sido utilizados para o pagamento de propina", disse o parlamentar.

O deputado disse ainda que n�o descarta recorrer � Justi�a para conseguir ter acesso aos dados que est�o sob a guarda da CGU. "Vamos verificar se os documentos que n�s receberemos do Tribunal de Contas da Uni�o e da Pol�cia Federal suprem esse do CGU. Se n�o suprir, vamos recorrer �s medidas judiciais", afirmou Lessa.

Na tarde de ontem, integrantes da comiss�o externa tamb�m estiveram no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Na ocasi�o, receberam a promessa do presidente do tribunal, ministro Augusto Nardes, de que teriam acesso aos dados que s�o analisados pela Corte. "O tribunal se comprometeu a analisar rapidamente os documentos que eles t�m. E o que interessar � comiss�o dever� ser compartilhado em breve", afirmou Lessa.


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