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Estado de Minas

Comiss�es v�o se reunir para discutir morte de JK


postado em 23/04/2014 19:07

S�o Paulo, 23 - Integrantes da Comiss�o Municipal da Verdade Vladimir Herzog (CMVVH), de S�o Paulo, e da Comiss�o Nacional da Verdade (CNV) v�o se reunir, em data a ser confirmada em breve, para discutir a morte do ex-presidente da Rep�blica Juscelino Kubitschek. O presidente da CMVVH, vereador Gilberto Natalini (PV), contesta o relat�rio da CNV que afirma que o ex-presidente e seu motorista morreram v�tima de um acidente automobil�stico na Rodovia Presidente Dutra, em 22 de agosto de 1976. "A morte de JK � um caso em aberto e precisamos confrontar os pontos contradit�rios", frisou Natalini, que recebeu a confirma��o do encontro entre os integrantes das duas comiss�es do coordenador da CNV, Pedro Dallari.

Em relat�rio de 10 de dezembro do ano passado, atualizado em 19 de fevereiro deste ano, a CMVVH, em documento de 30 p�ginas, conclui que JK e Ribeiro foram v�timas de conspira��o, compl� e atentado pol�tico. O "Relat�rio JK" lista, de acordo com Natalini, 103 ind�cios, evid�ncias, testemunhos e provas do assassinato do ex-presidente e de seu motorista. O presidente da CMVVH diz que o relat�rio preliminar da CNV legitima as investiga��es e per�cias conduzidas por agentes de Estado, policiais e peritos criminais a servi�o do regime militar, em 1976, defendendo a tese de acidente.

O vereador lembra que entre as v�rias testemunhas ouvidas pela CMVVH, foram tomados os depoimentos do motorista do �nibus, Josias Nunes de Oliveira, e de Paulo Oliver, um dos nove passageiros que confirmaram n�o ter havido choque entre o �nibus e o autom�vel. E reitera que al�m de a CNV n�o ouvi-los, Oliveira declarou que recebeu uma tentativa de suborno para admitir ter provocado o acidente, o que tamb�m foi desconsiderado pela CNV.

Natalini destaca ainda que a CNV menosprezou o relat�rio da CMVVH e ouviu basicamente policiais que elaboraram as per�cias de 1976, como S�rgio Leite e Roberto de Freitas Villarinho, diretor do Instituto de Criminal�stica do Rio de Janeiro, al�m de corroborar os trabalhos da Comiss�o Externa da C�mara dos Deputados, presidida pelo ent�o deputado Paulo Ot�vio, no ano 2000. E que tamb�m serviu para endossar a vers�o oficial sobre a morte de JK.


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