Ribeir�o Preto, correspondente, 29 - O pr�-candidato a governador de S�o Paulo Paulo Skaf (PMDB), presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), afirmou nesta ter�a-feira, 29, que o PMDB e o PT s�o advers�rios no Estado para as elei��es de 2014, ao contr�rio do cen�rio federal, onde, de acordo com ele, os dois partidos continuar�o coligados para tentar reeleger a presidente Dilma Rousseff. "Eu sou pr�-candidato ao governo de S�o Paulo, o PT tem outro candidato (Alexandre Padilha, ex-ministro da Sa�de). Portanto, o PT e o PMDB s�o advers�rios aqui no Estado", disse Skaf, que visitou a 21� Feira Internacional de Tecnologia Agr�cola em A��o (Agrishow), em Ribeir�o Preto, no interior paulista.
Skaf afirmou, no entanto, que manter� as cr�ticas ao governo federal quando defender bandeiras do setor industrial, como foi o caso da campanha da redu��o da conta de energia el�trica, encabe�ada por ele. Skaf, no entanto, poupou o governo de Dilma, ao avaliar que n�o h� uma amea�a de desabastecimento de energia no Pa�s por causa do baixo n�vel dos reservat�rios de �gua. "O governo fez a li��o de casa, deu uma reserva de 25% de energia t�rmica e o abastecimento est� garantido", disse.
J� em rela��o ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), pr�-candidato � reelei��o, as cr�ticas foram duras por parte do presidente da Fiesp. Skaf disse que, em reparti��es p�blicas do Estado, como distritos policiais (DPs), a estrutura � da "d�cada de 70 e 80". O pr�-candidato do PMDB a governador de S�o Paulo criticou ainda a amea�a de desabastecimento de �gua por parte da Companhia de Saneamento do Estado de S�o Paulo (Sabesp) e considerou um "absurdo" a empresa pagar dividendos aos acionistas em vez de usar os recursos para investimentos na capacidade.
Em rela��o ao PSD, Skaf disse que as coliga��es s� se definir�o no fim de maio e considera o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD) o pr�-candidato da legenda. "Se ele for mais uma op��o (como candidato), �timo."
Sobre o levantamento da Confedera��o Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com a MDA Pesquisa divulgada hoje, o presidente da Fiesp declarou que � uma "fotografia do momento" e que a movimenta��o no mercado mostra que a sondagem n�o prev� o futuro. "Vir�o outras pesquisas e outras movimenta��es no mercado", garantiu. Na pesquisa, Dilma teria 37% das inten��es de voto, o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), 21,6%, e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, 11,8%.