A Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da C�mara dos Deputados vai oficiar (comunicar) a Vara de Execu��es Penais (VEP) do Distrito Federal pelo vazamento de um v�deo com imagens da visita � cela do ex-deputado Jos� Dirceu. Nessa quarta-feira, os deputados visitaram o Complexo Penitenci�rio da Papuda para verificar se o ex-deputado, condenado a sete anos e 11 meses de pris�o, na A��o Penal 470, processo do mensal�o, tinha privil�gios em rela��o a outros presos.
“N�s fizemos um pedido � ju�za da Vara de Execu��es Penais, [D�bora Valle de Britto], para que houvesse grava��o de som e imagem pela TV C�mara, acompanhando a comiss�o institucional da C�mara. Ela respondeu que n�o; que via com bons olhos a visita, mas n�o a grava��o por quest�es de seguran�a”, disse o coordenador da dilig�ncia deputado Nilm�rio Miranda (PT-MG) � Ag�ncia Brasil.
“Eu comuniquei a todos os deputados que n�o eram permitidas imagens, inclusive que se fosse solicitado era para deixar o celular”, completou.
Al�m de Miranda, a comitiva era formada pelos deputados Jean Willys (PSOL-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP), ambos integrantes da comiss�o; Arnaldo Jordy (PPS-PA)) suplente da comiss�o; e Mara Gabrilli (PSDB-SP), que n�o faz parte da comiss�o, mas pediu para participar da visita. Tamb�m fizeram parte da dilig�ncia assessores da comiss�o, da Secretaria de Comunica��o (Secom) da C�mara dos Deputados, da deputada Mara Gabrilli, do deputado Arnaldo Jordy e da lideran�a do PPS.
Segundo Miranda, foi acordado que somente os deputados entrariam na parte do pres�dio onde o ex-deputado Jos� Dirceu cumpre pena. Mas o pedido n�o foi respeitado e, al�m dos deputados, duas pessoas entraram na cela. “Os assessores da Comiss�o de Direitos Humanos, que acompanharam a dilig�ncia, ficaram do lado de fora. Agora, um dos deputados levou um assessor e coincidentemente � o �nico assessor que n�o aparece no v�deo. Todos os demais aparecem no v�deo e logicamente n�o puderam filmar a si mesmos”, relatou Miranda.
“� uma falta grave e n�s repudiamos quem desobedece uma decis�o coletiva, tomada por todos. Vamos pedir provid�ncias � dire��o da C�mara e tamb�m � ju�za da Vara de Execu��es Penais”, disse.