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Estado de Minas

Durante festa do Dia do Trabalho, pr�-candidatos � Presid�ncia criticam governo

L�der da For�a Sindical pede uma 'banana' para Dilma. Vaiados, ministros saem em defesa da presidente


postado em 02/05/2014 06:00 / atualizado em 02/05/2014 07:24

Ao lado de Paulinho da Força (D), Aécio Neves cobra presença de Dilma no evento dos trabalhadores e condena uso da cadeia de rádio e TV pela presidente(foto: ALICE VERGUEIRO/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO)
Ao lado de Paulinho da For�a (D), A�cio Neves cobra presen�a de Dilma no evento dos trabalhadores e condena uso da cadeia de r�dio e TV pela presidente (foto: ALICE VERGUEIRO/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO)

As comemora��es do Dia do Trabalhador viraram palco de disputa e de ataques entre governo e oposi��o. Os assuntos nos palanques foram corrup��o, escalada inflacion�ria, esc�ndalo da compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras e cr�ticas aos programas sociais. Defensores da situa��o foram vaiados pela multid�o. O presidente da For�a Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), incentivou o p�blico a dar uma “banana” simb�lica a Dilma – lembrando o ato de racismo a um jogador brasileiro. Disse que a presidente poder� parar no pres�dio da Papuda e convidou para o ato de 1º de Maio seus advers�rios pol�ticos e candidatos � Presid�ncia da Rep�blica.

“Voc�s viram aquela banana para o Daniel Alves? T�m coragem de mandar uma banana para a Dilma? Toma aqui, presidente!”, acenou Paulinho da For�a, no palco do Campo de Bagatele, Zona Norte da capital paulista, em um evento que sorteou 19 carros Hyundai HB20, com shows de artistas populares. Apesar de a For�a ser ligada ao PDT, da base do governo, Paulo Pereira se colocou em oposi��o a Dilma. “O governo que deveria dar exemplo est� atolado na corrup��o. Se o governo fizer o que a presidente Dilma falou ontem (anteontem), quem vai parar na Papuda � ela”, enfatizou Paulinho da For�a. Ele chamou ao palco o humorista do programa P�nico, caracterizado como Dilma Bolada, e disse que a Dilma que estava ali presente era “mais feia que o diabo”.

Ao lado dos presidenci�veis Eduardo Campos (PSB-PE) e A�cio Neves (PSDB-MG), Paulinho criticou a aus�ncia de Dilma, a �nica dos tr�s primeiros colocados na pesquisas de inten��o de votos que n�o compareceu e mandou para represent�-la “subalternos”, como os ministros do Trabalho, Manoel Dias, e da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, ambos vaiados pelos apoiadores de Paulinho. Sob a desaprova��o dos presentes, Dias disse que “Paulinho n�o precisava ofender a presidente”. Tamb�m em meio �s vaias, Gilberto Carvalho retrucou dizendo que “o trabalhador brasileiro sabe que os 12 anos do PT foram os melhores para eles e que quem causou arrocho salarial foi Fernando Henrique Cardoso”.

DI�LOGO
Aproveitando a plateia, A�cio Neves n�o poupou ironias. “Infelizmente a presidente fala em dialogar com os trabalhadores, mas eu n�o a vejo aqui hoje e n�o tenho not�cia da presen�a dela em qualquer evento dos trabalhadores”, satirizou, ao destacar que Dilma protagonizou “um momento pat�tico da vida p�blica” do pa�s: usou a cadeia de r�dio e televis�o para fazer proselitismo pol�tico para atacar advers�rio. “Ela acha que a crise da Petrobras � culpa da oposi��o, mas � daqueles que fizeram dela um balc�o de empregos”, refor�ou.

Para Eduardo Campos, o n�o comparecimento de Dilma � a comprova��o da falta de di�logo com a sociedade. “Na verdade, ela nunca veio para essas atividades. N�o se lidera o processo de transforma��o de um pa�s sem ouvir a verdade e as cr�ticas para encontrar os caminhos.” Ele tamb�m criticou o pronunciamento da presidente. “Foi mais uma fala eleitoral. O aumento do Bolsa-Fam�lia � uma medida que vem reparar as perdas da infla��o que ela mesmo deixou acelerar nos alimentos e que retirou o poder de compra das fam�lias mais pobres. Precisamos conter a infla��o. Precisamos de um governo que n�o pense na pr�xima elei��o e sim de maneira estrat�gica”, disse Campos, que ficou constrangido com o gesto de “banana” de Paulinho e disse, em entrevista, que o debate deve se dar com ideias.

A presidente Dilma anunciou, em pronunciamento na TV pelo Dia do Trabalho, aumento de 10% no Bolsa-Fam�lia, corre��o de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte no ano que vem e promessa de manter a pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo – a atual acaba no fim de 2015.

DEMAIS CENTRAIS
A atitude do presidente da For�a foi duramente criticada no evento da CUT e das demais centrais, que, ao contr�rio da oposi��o que levou os presidenci�veis, ficou na festa sem suas principais estrelas, Lula e Dilma, com quem s� v�o se encontrar hoje, no Encontro Nacional do PT, a partir das 18h. Ao chegar � comemora��o do 1º de Maio, no Vale do Anhangaba�, o ministro Manoel Dias classificou como desesperada e infundada as cr�ticas da oposi��o, pois n�o levaram em conta os 20 milh�es de postos formais de trabalho criados nos governos Lula e Dilma, entre 2003 e 2014. “As centrais s�o plurais e podem divergir. S� que exageraram. Isso demonstra um pouco o desespero. Isso � bom. Porque mentem e v�o perder as elei��es”, afirmou.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, tentou minimizar os ataques. “N�o tivemos condi��es de construir esta data unificada porque uma das centrais, lamentavelmente, resolveu fazer uma celebra��o com palanque eleitoral para candidatos do patr�o, apoiados por partidos dos empres�rios”, disse Freitas, ao lembrar que parte da pauta que as centrais cobraram na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, em 9 de abril, foi atendida. “Quem paga imposto no Brasil � o trabalhador e a corre��o da tabela do IR impede que o Le�o fique com os aumentos reais que conquistamos.” Adilson Ara�jo, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil, tamb�m opinou que a atitude de Paulinho foi eleitoreira. “Ele tem interesse em desgastar um projeto democr�tico”, disse.

J� o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Ant�nio Neto, disse que o deputado quer chamar a aten��o. “O intuito foi montar fact�ide como ele sempre faz. Mas desta vez passou da conta ao ofender a maior autoridade do pa�s. Temos que construir a luta no terreno das ideias”, alertou. Mesmo apoiando a presidente, os dirigentes sindicais afirmam que a press�o continuar� em defesa de outros pontos considerados priorit�rios, como a redu��o da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redu��o de sal�rio e o fim do fator previdenci�rio, pautas comuns a todas as centrais sindicais.

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Comemora��o Mineira
Dois eventos na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte em comemora��o ao Dia do Trabalhador contaram com a participa��o dos dois principais pr�-candidatos ao governo de Minas. O petista Fernando Pimentel, participou, pela manh�, da 38ª Missa do Trabalhador, em Contagem, tradicional evento comemorativo da data. � tarde, o tucano Pimenta da Veiga, esteve presente na Festa do Trabalhador Mineiro, na Via 240, Bairro Ar�o Reis, Zona Norte. Pimenta da Veiga falou para uma multid�o que foi um “privil�gio ir cumprimentar tantos trabalhadores e trabalhadoras que contribuem para o desenvolvimento de Minas Gerais”. E ainda desejou: “Parab�ns a todos!”. Antes de participar da celebra��o, Fernando Pimentel, reafirmou a impossibilidade do retorno de Luiz In�cio Lula da Silva como candidato � Presid�ncia. “N�o tem por que chamar o ‘Volta, Lula’. Acho que o Lula n�o tem que voltar, porque ele nunca foi embora. O Lula � um guerreiro do povo brasileiro”, disse. O movimento � encabe�ado por pol�ticos da base aliada insatisfeitos com a gest�o da presidente Dilma Rousseff. Para o petista, o pedido � apenas uma “homenagem” ao ex-presidente.


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