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Estado de Minas

Governador da Bahia ironiza 'ortodoxia' de A�cio em evento na Bahia

Isolado no papel de defensor do governo, Jaques Wagner ironizou a participa��o de A�cio na festa do 1� de maio, Dia do Trabalhador


postado em 02/05/2014 10:01 / atualizado em 02/05/2014 10:47

Um dos mais importantes aliados da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), foi o �nico petista presente na cerim�nia de abertura do F�rum de Comandatuba. Maior evento empresarial do Pa�s, o f�rum organizado anualmente pelo Lide (Grupo de L�deres Empresariais), reunir� nesta sexta-feira, 02, pela primeira vez, em um mesmo debate com o setor, o ex-governador Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador A�cio Neves (PSDB), ambos pr�-candidatos � Presid�ncia.

Tamb�m est�o presentes no F�rum dirigentes tucanos como o senador Aloysio Nunes, o deputado Antonio Imbassahy, l�der do PSDB na C�mara, o senador Jos� Agripino, presidente do DEM, o prefeito de Belo Horizonte, M�rcio Lacerda (PSB), e a candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva.

Isolado no papel de defensor do governo, Wagner ironizou a participa��o de A�cio na festa do 1º de maio, Dia do Trabalhador. "Vi no 1º de maio muito candidato de oposi��o ao lado dos que pedem o fim do fator previdenci�rio e a redu��o da jornada de trabalho para 40 horas. � meio esquisito para quem fala em medida ortodoxa e impopular apoiar isso na hora do discurso", afirmou o petista. Durante um jantar com empres�rios organizado recentemente por Jo�o D�ria Jr., presidente do Lide, A�cio afirmou que tomar� "medidas impopulares" na economia em um eventual governo tucano.

No breve discurso, em outra cr�tica indireta a A�cio, ele disse tamb�m que "o controle da infla��o era um patrim�nio de todos e n�o do partido A ou B", referindo-se ao discurso do tucano de que essa conquista seria do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O governador baiano falou ainda que o ex-presidente petista Luiz In�cio Lula da Silva deixou para o Pa�s a heran�a das conquistas sociais e advertiu que nesta campanha eleitoral ningu�m precisa anular o opositor para atrair o eleitorado.

Sobre o movimento 'Volta Lula', Wagner disse que a iniciativa do PR, partido que comp�e a base de Dilma, de defender abertamente a entrada de Lula na disputa foi movida por uma disputa interna. "� uma briga do Waldemar (da Costa Neto, ex-presidente do PR) contra um peda�o do PR que est� no governo. Ele quer o minist�rio do Transporte, mas parece que ela n�o vai dar".

Por fim, o governador revelou que uma pesquisa encomendada por ele mostrou que Dilma teria 75% dos votos v�lidos na Bahia, contra 13% de A�cio e 8% de Campos. "Se der Dilma e A�cio no segundo turno, tenho o sonho de trazer o Campos. Ele tem mais identidade com a gente", afirmou o governador.

Cr�ticas

Reunindo empres�rios de v�rios segmentos, o f�rum come�ou nesta quinta-feira, 01, e tem se tornado palco de cr�ticas ao atual governo petista. O presidente do Lide, Jo�o D�ria J�nior, resumiu o sentimento que toma conta do evento. Al�m de alertar para o fraco desempenho da economia, ele frisou: "O isolamento de Dilma � incompreens�vel, viver � dist�ncia e neste isolamento � dif�cil para o Brasil." Na sua avalia��o, a oposi��o, representada por A�cio e Campos, saiu do marasmo e da hiberna��o.

Um dos homenageados no evento, o presidente do conselho de administra��o da BRF, Ab�lio Diniz, esteve na contram�o das cr�ticas e disse que o momento � de uni�o em prol do Brasil. Segundo ele, este n�o � o momento de ficar falando de problemas. "Temos de estar otimistas", disse ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, na noite de ontem.


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