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Estado de Minas

Encontro do PT d� resposta ao movimento "volta, Lula"

Dilma Rousseff teve o seu nome reafirmado como candidata � reelei��o em encontro do PT nacional. Presidente da legenda exaltou governo da petista e pediu cautela aos militantes


postado em 03/05/2014 00:12 / atualizado em 03/05/2014 07:38

"Avan�amos bem, mas temos a certeza de que precisamos fazer mais" , disse Dilma durate encontro do PT (foto: Nelson Antoine/Fotoarena/Est�o Conte�do)

Em meio � ades�o de setores da base aliada no Congresso Nacional e do PT ao movimento “Volta, Lula”, o 14º Encontro Nacional do PT, realizadonessa sexta-feira � noite em S�o Paulo, serviu para formalizar a pr�-candidatura � reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT) e destacar que a tarefa “mais importante” do partido neste momento � garantir a vit�ria da petista. “Faltam seis meses para o dia da elei��o. Daqui at� l�, n�o h� tarefa mais importante do que obter, nas urnas, um segundo mandato para a companheira Dilma. Um outro mandato ainda melhor que o atual, com novos avan�os, novos direitos, novas oportunidades, reformas estruturais urgentes e imprescind�veis”, discursou o presidente nacional do PT, Rui Falc�o.

Ovacionado pelos presentes no encontro, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva sucedeu Falc�o no palco e fez quest�o de afirmar que n�o h� possibilidade de substituir a colega de legenda. “Temos que parar de imaginar que teremos outro candidato nesse partido que n�o a Dilma. Os advers�rios tiram proveito”, disse. “Se algum dia eu fosse candidato a alguma coisa, a primeira a saber seria a Dilma. N�o podemos gastar energia com coisa secund�ria”, completou. Lula avisou que depois de viagens que far� � �frica e Bol�via a partir de segunda-feira, estar� por conta da campanha presidencial e dos candidatos a governador do seu partido.

 As declara��es de Lula foram uma resposta ao crescimento, nos �ltimos dias, do movimento “Volta, Lula”. A ideia ganhou for�a nesta semana com o manifesto de parte da bancada do PR, partido da base do governo, que pediu a substitui��o de Dilma pelo ex-presidente Lula, e a divulga��o de pesquisas que indicam queda na popularidade da presidente. “Dilminha, eu estarei nessa campanha t�o dedicado ou mais dedicado que tive em 2002, na minha campanha, ou em 2006, na minha reelei��o, ou em 2010, na sua candidatura. Hoje acumulei 12 anos de experi�ncia, de como parte da elite brasileira n�o nos suporta e � ingrata com o nosso governo”, disse o petista. “Dilminha, � s� preparar a agenda que o Lulinha estar� com voc� para ganhar as elei��es”, finalizou Lula.

Fortemente aplaudida e ao som de “1,2,3, Dilma outra vez”, Dilma Rousseff afirmou que o compromisso com o povo brasileiro n�o se quebra. “� inquebrant�vel”.

Tapioca e a�a�

O discurso de Rui Falc�o exaltou feitos da presidente e tentou demonstrar a uni�o da milit�ncia em torno da candidatura petista. “� uma ocasi�o hist�rica, esta de consagrar o que a milit�ncia petista, em todos os cantos do pa�s, j� manifestava nestes tr�s anos e pouco de um governo respons�vel por grandes transforma��es a favor do povo brasileiro”. Entre elas, citou o programa Mais m�dicos, o Pronatec e o Ci�ncia sem Fronteiras. Rui Falc�o pediu cautela � milit�ncia petista.

“Lideramos as pesquisas e as expectativas de vit�ria. Mas sabemos que ser� uma disputa �rdua, contra advers�rios cuja gana de nos derrotar n�o encontra limites, que s�o capazes de tudo para atingir seus objetivos. Portanto, n�o os subestimemos, e nada de salto alto ou de triunfalismo”.

Os dois principais advers�rios da presidente Dilma n�o foram poupados: o presidente do PT afirmou que o pr�-candidato do PSB Eduardo Campos “nunca teve ideias pr�prias” e “sempre andou a reboque” do programa de desenvolvimento do PT. “Cuidado! Porque misturar tapioca com a�a� �s vezes pode causar indigest�o”, disse Falc�o, em alus�o � alian�a de Campos com a ex-senadora Marina Silva (PSB). O l�der petista tamb�m disse que o senador mineiro A�cio Neves, pr�-candidato pelo PSDB, tem propostas “desatinadas” em seu projeto pol�tico.

Em rela��o � m�dia, o presidente nacional do PT afirmou que o monop�lio midi�tico funciona hoje como o principal partido de oposi��o. Lula concordou: em seu discurso, ressaltou a necessidade de um marco regulat�rio para os meios de comunica��o.

 


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