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Estado de Minas

Pol�cia reafirma que caseiro est� envolvido na morte de coronel da ditadura

Suspeito j� havia confessado o crime � pol�cia, mas mudou de vers�o em conversa com integrantes da Comiss�o de Direitos Humanos do Senado


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A Pol�cia Civil do Rio de Janeiro reafirmou que o caseiro Rog�rio Pires teve participa��o na morte do coronel reformado do Ex�rcito Paulo Malh�es. Em dilig�ncia hoje (6), integrantes da Comiss�o de Direitos Humanos do Senado conversaram com o suspeito, que negou ter se envolvido no crime. O caseiro est� detido preventivamente na Delegacia Antissequetro, na zona sul do Rio.

O titular da Delegacia de Homic�dios da Baixada Fluminense, Pedro Henrique Medina, disse que a participa��o do caseiro no crime "� irrefut�vel”. A pol�cia acredita em caso de latroc�nio (roubo seguido de morte). “O que eu posso falar, sobre o teor do depoimento dele, � que ele tem envolvimento no crime”, afirmou o delegado.

Medina tamb�m falou sobre o fato de Rog�rio Pires ter prestado depoimento sem a presen�a de um advogado, mesmo sendo analfabeto. Segundo ele, todos os tr�mites legais foram seguidos, embora possa ser questionado juridicamente. “O C�digo de Processo Penal admite essa possibilidade”, disse. “Inclusive, o juiz oficiou a Defensoria [P�blica]”, acrescentou.

Mais cedo, a presidente da comiss�o do Senado, Ana Rita (PT-ES), e os senadores Jo�o Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) conversaram reservadamente com caseiro, que negou participa��o na a��o. “Ele n�o confessou o crime, disse que n�o participou de nada, n�o sabia de nada, n�o confirmou nada.”

Na avalia��o de Ana Rita, as explica��es dos delegados atendem �s expectativas da comitiva. A preocupa��o, pelas circunst�ncias do crime, � que tenha sido um caso de execu��o. “O chefe da Pol�cia Civil nos disse que n�o descarta nenhuma linha de investiga��o”, informou.

A comiss�o pedir� um advogado, por meio da defensoria, para acompanhar o caseiro e solicitar� prote��o para a fam�lia dele at� que o caso seja esclarecido. Dois suspeitos de envolvimento, parentes do caseiro, continuam foragidos.

O inqu�rito das investiga��es, com os primeiros depoimentos de Rog�rio Pires, tramita em segredo de Justi�a e foi solicitado pelos senadores. O laudo do Instituto M�dico-Legal (IML) com a causa da morte do ex-coronel, que deve ajudar a esclarecer o crime, ser� divulgado em dez dias.


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