Maluf quer acordo contra pris�o no exterior

Os advogados do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) sugeriram um acordo � Promotoria de Nova York para que ele se livre de uma ordem de pris�o preventiva decretada em 2007.

Segundo reportagem publicada ontem no jornal Folha de S.Paulo, o parlamentar e ex-governador paulista sugeriu pagar US$ 1 milh�o (R$ 2,2 milh�es) em troca do benef�cio. Com isso, Maluf poderia voltar a viajar para o exterior sem correr o risco de ser preso.

No dia 18 de abril, o blog do jornalista Fausto Macedo no portal Estad�o.com.br revelou que a Suprema Corte de Nova York rejeitou outro pedido do deputado federal de anula��o do processo pelo qual foi decretada a pris�o de Maluf e de um de seus filhos, o empres�rio Fl�vio Maluf.

Interpol

 

Eles s�o r�us desde 2007 nos Estados Unidos sob a acusa��o de roubo, fraude e lavagem de dinheiro. Os recursos teriam sido desviados de obras da Prefeitura de S�o Paulo quando Maluf era prefeito da capital, entre 1993 e 1996.

O dinheiro depositado nos Estados Unidos, segundo a acusa��o, seria apenas uma parte de um montante relativo a fraudes em obras vi�rias de grande porte por ele contratadas durante o seu governo, como a constru��o da Avenida �gua Espraiada, na zona sul da cidade, que atualmente � chamada de Avenida Jornalista Roberto Marinho. Maluf � acusado por promotores brasileiros de ter desviado US$ 340 milh�es, o que seria equivalente a R$ 758 milh�es.

Em fun��o da a��o, o nome de Maluf faz parte desde 2009 da lista de procurados da Interpol, rede policial que re�ne agentes de 190 pa�ses.

Indeniza��o. Em fevereiro, o Deutsche Bank fechou um acordo com o Minist�rio P�blico estadual e aceitou pagar uma indeniza��o de US$ 20 milh�es - cerca de R$ 50 milh�es - para evitar ser alvo de uma a��o judicial por ter abrigado em suas contas o dinheiro que, segundo a promotoria, foi desviado na prefeitura de S�o Paulo na gest�o Paulo Maluf.

O Deutsche foi um dos bancos pelos quais circulou o dinheiro do esquema de desvio da constru��o da Avenida Espraiadas. No total, US$ 200 milh�es transitaram pela institui��o financeira. O banco poderia ser acusado judicialmente de neglig�ncia. O acordo teve aval da Prefeitura de S�o Paulo, hoje comandada por Fernando Haddad (PT). Apesar da decis�o, o petista � aliado pol�tico do ex-prefeito paulistano. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.