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Estado de Minas

Justi�a determina devassa nas contas da Petrobras em PE

Quebra do sigilo banc�rio da estatal nas opera��es envolvendo obras da Refinaria Abreu e Lima foram determinadas a pedido do Minist�rio P�blico Federal (MPF)


postado em 09/05/2014 06:00 / atualizado em 09/05/2014 07:07

Refinaria em construção em Pernambuco: Justiça investiga superfaturamento(foto: Ari Versani/AFP - 30/5/11 )
Refinaria em constru��o em Pernambuco: Justi�a investiga superfaturamento (foto: Ari Versani/AFP - 30/5/11 )

Bras�lia – O Minist�rio P�blico Federal (MPF) vai passar um pente-fino nas transa��es financeiras da Petrobras feitas a partir de contratos firmados para a constru��o da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Ontem, a Justi�a Federal do Paran� decretou a quebra de sigilo desses dados, a pedido do MPF, que investiga den�ncias de superfaturamento da obra. As supostas irregularidades tamb�m est�o na pauta das CPIs do Senado e do Congresso sobre a petrol�fera, que, em meio a brigas entre oposi��o e governo, ainda n�o sa�ram do papel.

A Justi�a tamb�m decretou, no mesmo despacho, a quebra de sigilo banc�rio do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Preso na Opera��o Lava a Jato, deflagrada pela Pol�cia Federal em mar�o, o ex-diretor � considerado um dos chefes da quadrilha acusada de lavar dinheiro no exterior. Costa � r�u em duas a��es. A primeira, por lavagem de dinheiro. Na outra, ele e parentes ter�o de responder � acusa��o de terem destru�do documentos que poderiam ter sido usados como provas nas investiga��es.

Outras seis pessoas, incluindo duas filhas de Paulo Roberto Costa, tiveram o sigilo banc�rio quebrado. Sobre a Petrobras, a decis�o restringe a medida a transfer�ncias da empresa, feitas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, para a construtora Camargo Corr�a e as empresas Sanko-Sider e Sanko Servi�os de Pesquisa, que formam o Cons�rcio Nacional Camargo Corr�a (CNCC), respons�vel pela obra. O MPF e a Pol�cia Federal investigam se o dinheiro recebido pelas empresas era repassado a terceiros.

A Petrobras disse, em nota, que “ainda n�o foi intimada da decis�o”. “De toda forma, reafirma seu compromisso de continuar colaborando com o Poder Judici�rio para esclarecimento dos fatos”, diz o texto. J� o Grupo Sanko-Sider informou que “repudia veementemente as ila��es que v�m sendo feitas e reafirma total transpar�ncia, legalidade e legitimidade de seus neg�cios, o que ser� comprovado por essas anunciadas averigua��es”. O CNCC disse que “n�o praticou nenhuma irregularidade”.

CPI

A oposi��o boicotou formalmente a CPI do Senado sobre a Petrobras ao n�o indicar integrantes para o colegiado ontem. Os advers�rios da presidente Dilma Rousseff v�o apostar na instala��o da CPI mista do Congresso, que inclui a C�mara, sobre o tema. “N�o faz sentido ter duas comiss�es sobre o mesmo assunto. Os deputados querem participar das investiga��es. Ent�o, tem de ser a CPI mista. O governo quer a CPI do Senado para torn�-la chapa branca”, diz o l�der do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN).

Agora, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem at� a pr�xima quarta-feira para indicar os oposicionistas ao colegiado. “Se a oposi��o quisesse, de fato, fazer uma investiga��o pol�tica, j� teria dado os nomes para as CPIs do Senado. O interesse da oposi��o n�o � fazer investiga��o pol�tica, � fazer o debate eleitoral, � fazer a discuss�o eleitoral”, reclamou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Na noite da �ltima quarta-feira, Renan leu documentos de instala��o de duas CPIs mistas: uma sobre a Petrobras e outra sobre o metr� de S�o Paulo. A �ltima foi proposta pela base governista para desgastar o PSDB, uma vez que pode atingir pol�ticos do partido, que s�o acusados, em S�o Paulo, de fazer parte de esquema de cartel e propina para a constru��o do metr�.

 


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