Dilma defende cr�dito subsidiado para melhorar servi�os p�blicos

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira o edital para a contrata��o da empresa que vai construir o metr� de Curitiba. Na capital paranaense, Dilma tamb�m anunciou a inclus�o das obras do Contorno Sul de Curitiba na segunda etapa do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). Segundo ela, ainda haver� uma licita��o para definir a execu��o das obras, mas os investimentos ser�o em torno de R$ 400 milh�es.

“O nosso objetivo � nos esfor�armos todos para faz�-la [a licita��o] at� final de agosto”, disse a presidenta, que considera a obra essencial para melhorar a mobilidade e evitar o transporte de cargas dentro da cidade. Segundo Dilma, a restaura��o percorrer� 14,5 quil�metros do contorno da cidade. J� o metr� ter� 17,6 quil�metros, 14 esta��es e transportar� 45 mil passageiros por hora.

O edital vai conceder 45 dias, por meio de uma licita��o internacional, para que as empresas interessadas em construir o sistema metrovi�rio apresentem propostas. Dos R$ 4,56 bilh�es a serem investidos na constru��o, o cons�rcio vencedor do edital contribuir� com R$ 1,4 bilh�o e ter� autoriza��o para administrar o metr� por 35 anos. O governo federal entrar� com R$ 1,8 bilh�o; e a prefeitura e o governo estadual, com R$ 700 milh�es cada.

Ao citar que os recursos prov�m do Or�amento Geral da Uni�o, Dilma disse que o dinheiro a ser colocado nas obras � a fundo perdido – sem possibilidade de recupera��o. De acordo com a presidente, o aporte � absolutamente necess�rio, “caso contr�rio o projeto n�o ocorre”.

A presidente defendeu ainda a concess�o de cr�dito subsidiado, como os empr�stimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), rebatendo os que criticam essa modalidade de financiamento. “Ao contr�rio do que alguns dizem por a�, trata-se de subs�dio, e subs�dio � necess�rio no Brasil sim. H� que subsidiar v�rios segmentos, porque sen�o n�o tem obra n�o”, declarou Dilma durante discurso.

Dilma lembrou que outros R$ 50 bilh�es foram prometidos pelo governo federal depois das manifesta��es de junho do ano passado, gerando investimentos ao todo R$ 143 bilh�es. Ela reconheceu que, apesar de o Brasil ter aumentado a renda da popula��o nos �ltimos anos, n�o investiu como deveria nos principais servi�os p�blicos, como a mobilidade urbana,

Ap�s a cerim�nia, a presidenta visitou as obras da Arena da Baixada, est�dio que receber� quatro partidas da primeira fase da Copa do Mundo. De acordo com o governo, 98% das obras est�o conclu�das. Dilma visitou as instala��es da Arena e conversou com os respons�veis pela obra. O est�dio, de propriedade do Atl�tico Paranaense, ter� capacidade para 43 mil lugares. A reforma custou R$ 360 milh�es.