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Estado de Minas

MP vai apurar se filha de Dirceu furou fila na Papuda

O Minist�rio P�blico informou que as "medidas cab�veis" ser�o tomadas


postado em 09/05/2014 20:07 / atualizado em 09/05/2014 20:21

Bras�lia - O Minist�rio P�blico no Distrito Federal vai abrir uma investiga��o para apurar suspeitas de que uma das filhas do ex-ministro Jos� Dirceu teria feito uma visita diferenciada a ele no complexo penitenci�rio da Papuda, em Bras�lia. Joana Sarago�a teria evitado a longa fila � qual os parentes de presos t�m de se submeter, chegando � Papuda num carro do governo do Distrito Federal, que � comandado pelo petista Agnelo Queiroz, como revelado pela Folha de S.Paulo.

O Minist�rio P�blico informou que as "medidas cab�veis" ser�o tomadas. Em nota divulgada nesta sexta-feira, o governo do Distrito Federal disse que na �poca not�cias veiculadas pela m�dia tratavam de uma suposta possibilidade de Jos� Dirceu fazer greve de fome. "A intelig�ncia da Sesipe verificou que essas 'not�cias' estavam tendo repercuss�o no pres�dio, o que poderia causar uma inseguran�a no sistema prisional", afirmou o governo.

Por esse motivo, a intelig�ncia da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica (Sesipe) teria procurado a filha de Dirceu e a convidado para colaborar com a investiga��o. "A srta. Joana Sarago�a manifestou preocupa��o em ir at� o pres�dio por estar se sentindo insegura. Por isso, a intelig�ncia da Sesipe a levou, em dia e hor�rio de visitas, em carro descaracterizado, para que ela se encontrasse com Jos� Dirceu", justificou o governo. Depois da visita, o governo disse que Joana relatou � intelig�ncia da Sesipe que as not�cias eram inver�dicas.

Perguntado sobre a visita diferenciada feita pela filha de Dirceu, o ministro do STF Marco Aur�lio Mello afirmou hoje que uma pris�o � "uma panela de press�o". "Penitenci�ria, at� pela superpopula��o, pelas condi��es desumanas, � uma panela de press�o. Gera indigna��o e gera revolta tratamento diferenciado. Os denominados reeducandos devem ter o mesmo tratamento", afirmou o ministro ressaltando que n�o estava comentando o caso concreto. "O tratamento em penitenci�ria deve ser igualit�rio sob pena de termos uma rea��o dos demais custodiados. N�o cabe o tratamento presente a figura do condenado. Mas o tratamento segundo as regras estabelecidas de forma abstrata em rela��o a todos os presos", completou.

Essa n�o � a primeira vez que Jos� Dirceu envolve-se numa pol�mica desde chegou ao complexo penitenci�rio da Papuda. No in�cio do ano, surgiram suspeitas de que ele teria falado ao celular. No Brasil, os presos s�o proibidos de usar telefone na cadeia. O caso est� sob an�lise do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.


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