
O escrit�rio Fregni e Lopes da Cruz, que representa o ex-presidente do PT Jos� Genoino, reiterou nesta segunda-feira n�o ter recebido recursos do partido para defender o petista em a��es de improbidade administrativa relacionadas ao mensal�o.
Em nota, a banca afirma que Genoino � cliente do escrit�rio desde 2005 e, em 2007, ano em que as a��es come�aram a correr, recebeu dele os honor�rios devidos. "Essas a��es continuam em andamento. Como rotineiramente acontece em processos de longa dura��o, esse acompanhamento � parte do trabalho, j� pago no in�cio", disse o escrit�rio.
Na nota, a banca reafirma que recebeu pagamentos do PT, provenientes do Fundo Partid�rio, para atuar s� em processos c�veis nos quais o partido � parte. "No ano de 2012, nosso escrit�rio foi contratado pelo PT, para atuar em causas de natureza c�vel decorrentes de fatos ocorridos durante a campanha presidencial de 2010. O pagamento integral dos honor�rios pelo partido ocorreu no decorrer dos anos de 2012 e 2013, pelos quais foram emitidas as devidas notas fiscais", explica o escrit�rio.
Reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que PT e PR contrataram com recursos p�blicos, do Fundo partid�rio, os mesmos advogados que fizeram defesas de r�us do mensal�o e outros esc�ndalos de corrup��o. Os tr�s escrit�rios contratados pelo PT negaram que a atua��o em processos desses r�us seja paga com recursos do Fundo Partid�rio. Questionados, disseram que os repasses do fundo cobrem honor�rios de a��es dos pr�prios partidos. Sobre a defesa pessoal dos pol�ticos envolvidos em esc�ndalos, duas bancas disseram trabalhar de "gra�a". O escrit�rio Fregni e Lopes da Cruz afirmou ter cobrado honor�rios "m�dicos", anos atr�s.
O diret�rio nacional do PR admitiu pagar com os recursos do Fundo Partid�rio a defesa criminal de seus dirigentes envolvidos em casos de corrup��o. O pacote inclui os honor�rios do advogado dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues no processo do mensal�o. Os dois foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e est�o presos em Bras�lia. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aur�lio Mello, disse que essa pr�tica � irregular.