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Estado de Minas

Eduardo Campos muda foco das cr�ticas

O presidenci�vel Eduardo Campos passou a criticar, al�m do governo Dilma, tamb�m o PSDB do ex-presidente FHC


postado em 14/05/2014 00:12 / atualizado em 14/05/2014 08:26

"Esse neg�cio de mudar de estrat�gia n�o � bom, nem para o Eduardo (Campos)", disse o ex-presidente Fernando Henrique (foto: Downtown/Divulgacao )
S�o Paulo – Em uma nova estrat�gia de fazer cr�ticas tamb�m ao PSDB, o pr�-candidato do PSB � sucess�o presidencial, Eduardo Campos, comparou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) ao segundo mandato de seu antecessor Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Campos disse, em encontro nessa ter�a-feira com empres�rios do g�s natural, em S�o Paulo, que a atual crise energ�tica � compar�vel � de 2001, quando o pa�s passou por racionamento de energia. Segundo ele, para n�o ser comparado � administra��o tucana, o governo federal n�o tem atuado de maneira transparente ou adotado medidas para evitar o agravamento do atual quadro energ�tico no pa�s. “O atual governo federal n�o quer confessar que deixou o pa�s em uma situa��o semelhante ao outro governo que ela (Dilma Rousseff) combatia em 2001”, criticou. “N�o quer evidenciar ao Brasil a semelhan�a dos dois”, acrescentou.

O crescimento do pr�-candidato do PSDB, A�cio Neves, nas �ltimas pesquisas eleitorais levou o PSB a reformular a sua estrat�gia eleitoral. O partido elevou o tom das cr�ticas � candidatura do tucano e procura diferenciar Eduardo Campos do outro candidato de oposi��o. At� ent�o, o governo de FHC vinha sendo poupado das cr�ticas do pr�-candidato do PSB, que elogiava o ex-presidente por ter controlado a infla��o e estabilizado a economia.

Em resposta a Campos, que prometeu que far� uma inflex�o � esquerda justamente com o prop�sito de se diferenciar do concorrente tucano, ex-presidente Fernando Henrique saiu em defesa de A�cio Neves. FHC disse que o senador mineiro n�o precisa mudar sua estrat�gia de campanha diante da nova postura do socialista. “Esse neg�cio de mudar de estrat�gia n�o � bom, nem para o Eduardo (Campos)”, alfinetou.

O ex-presidente disse que a popula��o n�o vai votar em um candidato simplesmente porque ele diz que est� mais � esquerda ou mais � direita. E frisou: “(A popula��o) nem sabe muito bem conceitualizar isso.” FHC destacou que um candidato precisa, na corrida presidencial deste ano, “� inspirar confian�a” no eleitorado. “Eu n�o mudaria de estrat�gia neste come�o (de campanha)”, recomendou, ap�s participar de evento comemorativo de 10 anos de seu instituto, na capital, com a presen�a dos ex-presidentes Felipe Gonz�lez, da Espanha, Ricardo Lagos, do Chile, e Julio Sanguinetti, do Uruguai, e de Jorge Casta�eda, ex-ministro das Rela��es Exteriores do M�xico.

Ataque indireto

Em visita �s obras de transposi��o do Rio S�o Francisco, ontem, a presidente Dilma Rousseff criticou a falta de planejamento do governo de S�o Paulo para evitar uma crise de desabastecimento de �gua e mandou um recado � oposi��o. “Acontece uma coisa engra�ada no Brasil, n�o sei se voc�s j� notaram. Quem nunca fez desanda a cobrar de quem fez”, disse a presidente ap�s visitar obras do t�nel Cuncas 2, em S�o Jos� de Piranhas, na Para�ba. “O S�o Francisco, queridos, � o rio que beneficia mais a popula��o nordestina e vai garantir uma diferen�a de qualidade. Principalmente quando n�s estamos vendo hoje uma situa��o muito dif�cil sendo passada no estado mais rico da federa��o, S�o Paulo, que � a falta de �gua no reservat�rio da Cantareira”, disse a presidente. O projeto de transposi��o do S�o Francisco, que visa combater os efeitos da seca no Nordeste, estava previsto inicialmente para ser conclu�do em 2012. Ap�s atrasos nas obras, a conclus�o foi remarcada para dezembro de 2015.


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