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Estado de Minas

Mantega: Conselheiros n�o tinham informa��es plenas


postado em 14/05/2014 17:19

Bras�lia, 14 - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que os integrantes do Conselho de Administra��o da Petrobras n�o tinham informa��es plenas na �poca sobre o processo de aquisi��o da refinaria de Pasadena. "N�o estou falando s� da presidente Dilma. Estou falando de todos os conselheiros, de empres�rios membros da sociedade", disse.

Mantega, por mais de um vez, lembrou que o conselho tamb�m era formado por representantes do setor privado como Fabio Barbosa, Jorge Gerdau e Claudio Haddad. "Todas pessoas da mais alta qualifica��o. N�o sabiam daquelas cl�usulas. Mas eu n�o quero julgar porque eu n�o estava presente", afirmou em audi�ncia p�blica na C�mara. Segundo ele, a atua��o dos conselheiros � bem limitada pela sua esfera de compet�ncia.

Ele tamb�m voltou a argumentar que n�o fazia parte do conselho de administra��o da Petrobras quando foi decidida a compra da refinaria de Pasadena. "O deputado for�a a barra para eu me pronunciar sobre reuni�o que eu n�o estive", disse o ministro em refer�ncia ao parlamentar da oposi��o, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que perguntou sobre o assunto no momento de r�plica dos deputados.

Mantega esclareceu que o conselho de administra��o recebe um resumo executivo. "Est�o presentes os diretores, em geral est� presente uma empresa que fez alguma auditoria e, com isso, fundamenta a opera��o para ver se ela � boa ou n�o", esclareceu. "Eu n�o estava presente quando o conselho tomou a decis�o e n�o foi apresentada para o conselho a minuta do acordo e nem o parecer jur�dico. Portanto eu n�o posso falar de uma reuni�o que eu n�o estive." O ministro disse, entretanto, que todos os presentes votaram pela mesma posi��o e que s�o "pessoas de respeito".

O ministro voltou a dizer que estava presente na reuni�o de 2008 em que foi discutida a compra da segunda parte. "A assessoria jur�dica estava presente e n�o se manifestou. Poderiam ter sido apresentadas essas cl�usulas e n�o foram. Acabamos detectando que existiam cl�usulas Marlim e Put Option", afirmou. "Quer�amos anular a compra de 50%, porque naquele per�odo a empresa s�cia n�o tinha feito investimento necess�rio. N�o era conveniente e o conselho como um todo resolveu n�o aprovar a segunda parte", disse. "A melhor solu��o seria que o tribunal de arbitragem decidisse pela n�o aquisi��o. Infelizmente ele confirmou a aquisi��o e tivemos que fazer o pagamento", concluiu.


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