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Estado de Minas

Dilma defende gera��o de empregos na gest�o PT


postado em 15/05/2014 17:31

Bras�lia, 15 - A presidente Dilma Rousseff exaltou nesta quinta-feira a cria��o de 4,8 milh�es de empregos durante seu governo e afirmou que o desafio � garantir melhor qualifica��o profissional ao trabalhador e "empregos decentes". "Sabemos que a redu��o da desigualdade s� � poss�vel se a transformarmos em uma redu��o permanente da desigualdade, se garantirmos aos trabalhadores cada vez mais uma maior qualifica��o para gerar uma apropria��o maior da renda", disse.

Dilma aproveitou o momento para assumir um tom de campanha eleitoral, alfinetando indiretamente o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP). "Sabemos que em �pocas passadas do nosso Pa�s, n�s n�o t�nhamos de fato trabalho decente aqui no Brasil. Em �pocas passadas qualquer emprego bastava, qualquer ocupa��o servia, e as pessoas viviam do trabalho informal, aquilo que se chama no nosso Pa�s de 'bico'", comparou. "Desemprego era um amea�a constante. Felizmente nosso pa�s virou essa p�gina", disse.

A cr�tica foi acompanhada pela afirma��o de que o Pa�s atingiu uma "marca rara" de 20 milh�es de empregos nos �ltimos 12 anos, a partir do governo do ex-presidente Lula. "Junto com o cr�dito e a valoriza��o de pol�ticas sociais, como o Bolsa Fam�lia e o Minha Casa, Minha Vida", disse. "Esse � um processo que funciona como uma onda (aumento do emprego e renda). Todos no Brasil tiveram sua ascens�o social, mas quem teve o maior crescimento de renda foram os mais pobres. Isso � importante sinalizar, porque a desigualdade no Brasil n�o foi conseguida com umas pessoas contra as outras", afirmou. "Enquanto no resto do mundo priorizava a redu��o da jornada de trabalho e dos direitos trabalhistas (nos anos 90), aqui temos uma situa��o diferenciada, temos as menores taxas de desemprego e a cultura da negocia��o (trabalhista)", exaltou.

As declara��es fizeram parte do discurso de Dilma durante o lan�amento da Campanha de Promo��o do Trabalho Decente na Copa do Mundo de FIFA Brasil 2014, em cerim�nia no Pal�cio do Planalto. "Colocamos no centro da Copa do Mundo a quest�o do trabalho decente n�o � porque a gente s� faz isso na Copa. � porque a Copa � um momento especial em que voc� mostra ao mundo passos da sociedade brasileira no que h� de mais importante para milhares de homens e mulheres", disse.

Copa das Copas

A presidente reconheceu, contudo, que falta melhorar as condi��es de trabalho das mulheres. "No caso das mulheres, n�s sempre lembramos da necessidade de lutar por sal�rio igual e trabalho. Essa � a base do trabalho decente para mulheres", avaliou. Dilma tamb�m colocou o fim do trabalho infantil como desafio para o Pa�s. "N�o aceitamos que crian�as e adolescentes em idade escolar tenham a obriga��o de entrar no mercado de trabalho", disse.

Ela defendeu a Copa ao afirmar que o que ficaria para o Pa�s n�o s�o as obras, mas o esfor�o enorme de "transmitir energia" de povo hospitaleiro. "Ningu�m que vem assistir a copa leva aeroporto, porto, est�dio, obras", disse. "� a certeza de que esse � um pa�s hospitaleiro", considerou. "Agora, os est�dios, os aeroportos e as obras ficam para n�s. N�s, sem d�vida, faremos a Copa da Copas", concluiu.


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