(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sem defensores, Dilma � criticada em debate no Rio


postado em 19/05/2014 23:31

Rio, 19 - Os tr�s principais aliados da presidente Dilma Rousseff (PT) que v�o disputar a elei��o para o governo do Rio faltaram ao debate entre pr�-candidatos organizado pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) na noite desta segunda-feira, 19.

Sem o petista Lindbergh Farias, o governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB) e o senador Marcelo Crivella (PRB), que alegaram ter outros compromissos j� agendados, Dilma ficou sem defensores no encontro que reuniu o ex-governador Anthony Garotinho (PR), o ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), os deputados federais Miro Teixeira (PROS) e Ot�vio Leite (PSDB) e o professor Tarc�sio Mota (PSOL).

Garotinho atacou o discurso de parceria entre o Estado e a Uni�o, repetido como grande feito da atual gest�o pelo ex-governador S�rgio Cabral e pelo atual, Pez�o. "Vendeu-se para a popula��o uma mentira. O que chamam de parceria com o governo federal, o PAC, o Maracan�, o metr�, s�o empr�stimos (de recursos federais ao governo do Estado). � tudo dinheiro emprestado, e os pr�ximos governadores v�o pagar a conta. Vamos ter que renegociar a d�vida do Rio", afirmou o ex-governador. Embora o PR seja da base do governo Dilma, o pr�-candidato ainda n�o anunciou para quem far� campanha na disputa presidencial.

Miro Teixeira criticou o discurso do medo adotado pelo PT nas inser��es de r�dio e TV veiculadas na semana passada. A propaganda anunciava um temor de retrocesso dos avan�os promovidos pelo ex-presidente Lula e por sua sucessora, caso Dilma seja derrotada. "H� uma tentativa de impor o medo a quem quer contestar. Quem estudar a ascens�o de Hitler sabe o que � o discurso do medo", afirmou o pr�-candidato do Pros, partido aliado de Dilma mas que, no Rio, fechou alian�a com o PSB de Eduardo Campos, pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica.

Embora n�o tenha sido anunciado pr�-candidato do PSDB ao governo do Rio, Ot�vio Leite foi convidado como representante do partido, que ainda n�o decidiu se lan�ar� candidatura pr�pria ou apoiar� algum candidato. Os tucanos est�o avaliando o apoio a Pez�o ou a Cesar Maia. "Somos objeto de desejo de v�rias candidaturas. Faremos o que for melhor para o senador A�cio Neves (pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia). Pensar o Rio sem pensar os grandes problemas nacionais � inconceb�vel", disse o tucano.

Cesar Maia prometeu dar continuidade �s obras e programas em andamento iniciados nos governos de Cabral e Pez�o. Na �rea de seguran�a, o ex-prefeito disse que o Estado "vive um momento grave", mas elogiou as Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs) e a contrata��o de mais policiais militares. "O policiamento ostensivo, no entanto, fracassou. Houve um aumento b�rbaro de estupros e a redu��o de homic�dios foi produto do deslocamento da rota de tr�fico para o Nordeste, em dire��o � �frica ocidental. Continuarei as UPPs e retomarei o policiamento ostensivo", prometeu.

O pr�-candidato do PSOL pregou a "recupera��o da capacidade de planejamento do Estado", com pol�ticas voltadas para educa��o, seguran�a com garantia dos direitos humanos e revis�o dos preparativos para a Olimp�ada de 2016. "N�o seremos contra a Olimp�ada, mas acho que � bom refletir para 2016 sobre a pergunta que se faz agora: Copa para quem? O `n�o vai ter Copa' era uma brincadeira, mas despertou muitos questionamentos", disse Tarc�sio Mota.

As regras do debate n�o permitiam que os pr�-candidatos fizessem perguntas entre si nem lhes concedia direito a r�plica sobre as respostas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)