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Estado de Minas

Compra de Pasadena teve avalia��es, reitera Cerver�


postado em 22/05/2014 12:07

Bras�lia, 22 - O ex-diretor da �rea internacional da Petrobras, Nestor Cerver�, afirmou nesta quinta-feira, 22, que a compra de metade da refinaria de Pasadena (EUA) passou por "v�rias avalia��es entre 2005 e 2006". De acordo com ele, que presta depoimento neste momento a uma esvaziada Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras no Senado, a aquisi��o visava adaptar a refinaria texana para processar �leo pesado brasileiro. "A aquisi��o de ativos foi aprovada no conselho com o objetivo primordial de levar o refino brasileiro ao exterior e agregar valor ao petr�leo pesado", disse.

"Fechamos tamb�m a aquisi��o da comercializadora, ideia que n�o fazia parte do objetivo inicial. Mas ficou evidente a conveni�ncia de termos uma comercializadora que conhecesse o mercado americano", declarou o ex-diretor.

De acordo com Cerver�, a s�cia da petroleira brasileira, a Astra Oil, come�ou a sinalizar em 2007 que n�o estava disposta em investir o necess�rio para duplicar Pasadena. "A Astra n�o colocava como prioridade colocar mais de US$ 3 bilh�es na refinaria", disse.

A presidente da Rep�blica Dilma Rousseff comandava, quando ministra da Casa Civil em 2006, o conselho de administra��o da Petrobras. Ela sustentou que s� apoiou a compra de 50% da refinaria porque n�o tinha conhecimento das cl�usulas Put Option, que obrigava a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a s�cia Astra Oil, e Marlim, que garantia lucro m�nimo aos belgas mesmo que o neg�cio n�o desse lucro. Dilma tamb�m sustentou que o resumo t�cnico, elaborado pela diretoria internacional da Petrobras e encaminhado ao conselho, n�o citava as duas cl�usulas. Ao final, a petroleira brasileira teve de comprar a outra metade da refinaria e transa��o ocasionou um preju�zo bilion�rio para a Petrobras.

Numa audi�ncia que conta apenas com a presen�a do l�der do governo no Congresso, senador Jos� Pimentel (PT-CE), e da senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Cerver� disse ainda que Pasadena tem hoje margens "significativas" devido �S condi��es favor�veis para o processamento de �leo leve. Por �ltimo, ele avaliou que as duas cl�usulas (Put Option e Marlim) s�o normais em neg�cios dessa natureza. "Com esse tipo de associa��o h� cl�usulas que preveem condi��es de sa�da, caso o s�cio n�o queIra Acompanhar o investimento", disse, referindo-se � Put Option. J� a Marlim, de acordo com Cerver�, visava "proteger a Petrobras" e nunca foi utilizada.

Cerver� foi demitido da diretoria financeira da BR Distribuidora depois de ter sido apontado como o respons�vel por elaborar o resumo t�cnico defendendo a transa��o entre a Astra Oil e a Petrobras.

Anteontem, os senadores ouviram o ex-presidente da estatal, Jos� Sergio Gabrielli, que amenizou a responsabilidade da presidente Dilma na aprova��o da compra de Pasadena.


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