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Estado de Minas

PAC nasceu para recuperar tempo perdido, afirma Dilma

Dilma participou em An�polis (GO) da inaugura��o do trecho de 855 quil�metros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) entre a cidade goiana e Porto Nacional (TO)


postado em 22/05/2014 12:49 / atualizado em 22/05/2014 12:55

S�o Paulo - A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que em 2007, quando era ministra-chefe da Casa Civil do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) foi criado "para recuperar o tempo perdido dos investimentos em infraestrutura e, em especial, n�s t�nhamos um grande interesse em recuperar ferrovias", afirmou, em An�polis (GO), ao participar da inaugura��o do trecho de 855 quil�metros da Ferrovia Norte-Sul (FNS) entre a cidade goiana e Porto Nacional (TO). A obra, que havia sido prometida para dezembro de 2010 pelo ent�o presidente Lula, recebeu investimentos de R$ 4,2 bilh�es do PAC.

A presidente afirmou que a inaugura��o do trecho da ferrovia torna o dia de hoje "hist�rico" e afirmou que � preciso "fazer justi�a" ao ex-presidente e atual senador Jos� Sarney, pois foi dele a iniciativa de conceber a Ferrovia norte-sul. "N�s herdamos algo importante do senador e ex-presidente Sarney, que foi a concep��o de que era importante fazer a Ferrovia Norte-Sul", afirmou.

Dilma disse que, apesar de o governo federal ter demorado 27 anos para construir a ferrovia, hoje esse prazo n�o � mais verdadeiro. "Dizem que demorou 27 anos, � verdade, mas demorava 27 anos e hoje n�o demora mais 27 anos", refor�ou.

A presidente destacou a falta de investimento pela qual o Pa�s passou. "O Brasil tinha parado de investir por muito tempo e tinha deixado v�rias ferrovias Norte-Sul para tr�s", disse. "Estou falando sobre outros segmentos", afirmou, refor�ando que o Pa�s tem todas as condi��es de investir em infraestrutura. "Temos certeza de que temos empres�rios que assumir�o constru��o e risco", destacou.

Segundo Dilma, o governo atualizou a vis�o da Ferrovia e percebeu que o Brasil "tinha de ter coluna vertebral, que seria a ferrovia das ferrovias". Segundo Dilma, a obra � importante para o Pa�s e para Goi�s, pois permite que o estado "fique mais pr�ximo do mar". "Ela (ferrovia) coloca o litoral logo aqui e transforma Goi�s em um polo log�stico", disse.

Ela destacou ainda a continuidade das obras da ferrovia e disse que o trecho entre An�polis e Estrela d'Oeste (SP) est� em fase bem adiantada de constru��o. "Pretendemos que esse trecho seja tranquila e garantidamente inaugurado nos pr�ximos anos."

Em seu discurso, Dilma ressaltou outro avan�o em mobilidade, que deve beneficiar tamb�m o Estado de Goi�s. "Amanh�, teremos a licita��o da BR-153. Mais um passo, mais um momento importante em termos de log�stica", comentou.

Ao finalizar sua fala, Dilma alfinetou a oposi��o. "Tem duas formas de lidar com a realidade. Uma � achar que n�o vai dar certo, n�o vai ficar bom, uma postura 'tranca roda'", disse. "Mas temos que olhar pra realidade e saber que v�rios desafios existem e s� tem um jeito de nada acontecer, se voc� n�o tentar". A presidente reconheceu que qualquer processo � dif�cil, mas deve se ter a responsabilidade de enfrentar as dificuldades. "Voc�s podem ter a certeza que temos um governo de vontade pol�tica, de enfrentar e resolver os problemas e n�o ficar chorando entre as esquinas", disse. "Esta � a diferen�a entre as posturas".

No in�cio de sua fala, no entanto, Dilma exaltou a parcerias com prefeituras e com governos estaduais e disse que a forma republicana das rela��es "� um sinal de maturidade do Pa�s". Antes de Dilma, o governador tucano Marconi Perillo discursou e tamb�m teceu elogios a presidente.


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