Bras�lia – Pesquisa Ibope divulgada nessa quinta-feira repetiu o crescimento dos candidatos de oposi��o – A�cio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) – detectado em outros levantamentos recentes e aponta a possibilidade de a disputa presidencial ser decidida apenas no segundo turno. A diferen�a entre a inten��o de votos dos nove candidatos de oposi��o e da presidente Dilma Rousseff �, agora, de apenas quatro pontos percentuais (40% a 36%), contra 13 em abril. Entre os oposicionistas, o que apresentou melhor desempenho foi o senador A�cio Neves (MG), que subiu seis pontos percentuais (14% em abril para 20% agora). Eduardo Campos subiu cinco (de 6% para 11%) e Dilma, tr�s (de 37% para 40%).
Pastor Everaldo (PSC) atingiu 3%. Eduardo Jorge, do PV, 1%, empatado com Jos� Maria, do PSTU. Eymael (PSDC); Levy Fidelix (PRTB); Mauro Iasi (PCB); e Randolfe Rodrigues (PSOL) n�o pontuaram. A margem de erro � de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Brancos e nulos somam 14%, e 10% dos 2.002 entrevistados n�o souberam responder.
A�cio comemorou o resultado e destacou que tem crescido em todas as pesquisas divulgadas recentemente. “Os dados confirmam, com algum atraso, o crescimento da nossa candidatura, j� apontado por todos os outros institutos. Confirmam tamb�m o crescimento do conjunto das oposi��es, mesmo com o grau de conhecimento dos candidatos muito menor do que o da atual presidente”, ressaltou o senador mineiro.
O presidenci�vel tucano acredita que, mais do que a consolida��o de realiza��o do segundo turno nas elei��es para o Planalto, o mais relevante no levantamento Ibope � o “alto percentual de brasileiros que clamam por mudan�as profundas no pa�s. Acredito que isso continuar� a ser refletido nas pr�ximas pesquisas”, apostou.
A assessoria da campanha de Eduardo Campos destacou o bom desempenho do socialista. “No nosso caso, o ponto em comum em todas as pesquisas � que cresce a inten��o de voto � medida em que cresce o n�mero de pessoas que conhecem Eduardo Campos.”
Para o professor de Ci�ncias Pol�ticas da UnB Octaciano Nogueira, � comum, neste momento da disputa, a oscila��o nos �ndices de inten��o de voto dos candidatos. Para ele, esse dinamismo � pr�prio das democracias. “Daqui para frente, cada vez mais, valer� o poder de convencimento dos candidatos perante o eleitorado”, afirmou Nogueira.
Planalto
No Pal�cio do Planalto tamb�m houve espa�o para comemora��o. Depois de diversas pesquisas que apresentavam queda nas inten��es de voto, a presidente Dilma Rousseff n�o apenas deixou de cair como apresentou uma leve melhora, acima da margem de erro de dois pontos percentuais. Os petistas destacaram que o levantamento foi feito entre os dias 15 e 19 de maio, depois, portanto, da propaganda partid�ria “fantasmas do passado”, veiculada na semana passada e bastante criticada pela oposi��o. Al�m disso, segundo aliados da presidente, A�cio ainda continua distante do patamar de 30% de votos obtidos tradicionalmente pelos tucanos nas disputas presidenciais.