Rio, 23 - O pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, afirmou nesta sexta-feira que o PSB, do presidenci�vel Eduardo Campos, "ter� que ter um argumento muito bom" para justificar um poss�vel rompimento da alian�a com os tucanos em Minas Gerais e o lan�amento de uma candidatura pr�pria socialista ao governo do Estado mineiro.
A�cio disse ter recebido nesta semana um telefonema do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao Senado, dizendo-se surpreso com not�cias de que o PSB vai deixar a alian�a com o PSDB.
"N�o fizemos uma alian�a para esta elei��o. Temos uma alian�a em favor de um projeto que vem sendo desenvolvido h� muitos anos em Minas Gerais. Se houver uma mudan�a, a decis�o ser� exclusivamente deles. V�o ter que encontrar um discurso para justificar o rompimento neste momento pr�-eleitoral. Eu vou sempre honrar os compromissos que assumo. O presidente do PSB, Eduardo Campos, ainda n�o me procurou", afirmou A�cio, que participou de reuni�o com empres�rios em Niter�i, na Regi�o Metropolitana do Rio.
A�cio disse que, se a alian�a PSB-PSDB em Minas terminar, os tucanos de Pernambuco tomar�o uma decis�o sobre a manuten��o ou n�o do apoio ao PSB naquele Estado. Segundo A�cio, o quadro eleitoral em Minas n�o ter� necessariamente como resposta o lan�amento de uma candidatura tucana em Pernambuco.
A�cio disse que o primeiro grande ato pol�tico reunindo todos os partidos que o apoiam no Rio acontecer� no dia 5 de junho e vai reunir parte do PMDB, PP, PPS, Solidariedade e PSD.
Questionado sobre como pretende reduzir o favoritismo da presidente Dilma Rousseff no Estado do Rio, A�cio disse que as diferen�as entre seu projeto e o do PT ficar�o mais claras ao longo da campanha. "Existe uma desconex�o das promessas da presidente com a realidade do Brasil. Hoje assistimos a um Brasil virtual, quase uma lavagem cerebral na cabe�a do eleitor", afirmou A�cio.
"Nossos palanques s�o mais s�lidos que os do PT. N�s conquistamos 90% dos `planos A' que t�nhamos nos Estados", afirmou o tucano, referindo-se aos acordos firmados com outros partidos para a pr�xima elei��o.