Bras�lia - A presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, voltou a afirmar que a aquisi��o da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), n�o foi um bom neg�cio, isso com base em dados dispon�veis hoje. "� luz da situa��o atual � fato que hoje n�o foi um bom neg�cio", disse. "No futuro pr�ximo � poss�vel que haja melhoria, mas n�o seria feito de novo (com os dados atuais)", justificou a executiva, que presta depoimento nesta ter�a-feira, 27, na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Senado que investiga a estatal.
"S�o cl�usulas extremamente importantes para Pasadena, juntas elas precificaram os 50% iniciais e os 50% finais das a��es", disse. Em mar�o deste ano, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a presidente Dilma Rousseff, � �poca da transa��o ministra da Casa Civil e presidente do conselho de administra��o da Petrobras, apoiou a aquisi��o de 50% da refinaria. O Pal�cio do Planalto justificou a decis�o de Dilma e argumentou que o resumo executivo encaminhado ao conselho n�o continha cl�usulas importantes do contrato que, se conhecidas, seriam rejeitadas.
Ao final, a Petrobras entrou em desacordo com a s�cia Astra Oil e foi obrigada a comprar a outra metade de Pasadena, o que ocasionou um preju�zo bilion�rio para a petroleira. Gra�a Foster ressaltou que o pre�o pago por Pasadena � �poca era "bastante razo�vel" e que a transa��o foi avaliada por analistas. "Eles consideraram que a aquisi��o de Pasadena foi positiva, destacando o pre�o por barril pago pela companhia abaixo da m�dia da ind�stria", pontuou. Ela destacou, no entanto, que hoje Pasadena tem baixo potencial de retorno dos investimentos.