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Estado de Minas

Desgaste com Pasadena causou sa�da de Cerver�, diz Gra�a Foster

Gra�a pontuou ainda que o neg�cio Pasadena est� sendo apurado por �rg�os de controle, como o Tribunal de Contas da Uni�o, a Controladoria-Geral da Uni�o e a Pol�cia Federal, mas que a estatal ainda n�o foi comunicada sobre alguma posi��o


postado em 27/05/2014 14:07 / atualizado em 27/05/2014 14:53

 Graça Foster justificou a compra do ativo em 2006 com a estratégia de expansão internacional(foto: Antonio Cruz/Agência Brasi)
Gra�a Foster justificou a compra do ativo em 2006 com a estrat�gia de expans�o internacional (foto: Antonio Cruz/Ag�ncia Brasi)

A presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, afirmou nesta ter�a-feira, durante depoimento em audi�ncia na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Senado, que o ex-diretor da �rea internacional da Petrobras, Nestor Cerver�, foi demitido do cargo que ocupava neste ano na BR Distribuidora pelo desgaste causado pelo caso Pasadena.

Cerver�, que comandava a �rea internacional da estatal � �poca da compra de Pasadena, foi apontado como o respons�vel pela elabora��o de um resumo executivo que embasou a aprova��o da transa��o pelo conselho de administra��o da empresa, que era presidido pela ent�o ministra da Casa Civil e hoje presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff.

Dilma disse em mar�o que s� apoiou a compra por desconhecer duas cl�usulas que n�o constavam no contrato, que foi classificado por ela como "falho". Depois de deixar a diretoria da �rea internacional, Cerver� passou a ocupar o cargo de diretor-financeiro da Petrobras Distribuidora, at� sua demiss�o em mar�o.

"A sa�da de Nestor Cerver� se deveu ao desgaste do assunto Pasadena, que passava tamb�m pela atua��o dele. Este foi o entendimento, que o desgaste era bastante grande e por isso ele deveria deixar isso", disse a presidente, referindo-se � reuni�o do conselho que definiu o desligamento de Cerver� da BR Distribuidora.

Gra�a voltou a reconhecer que a compra de Pasadena resultou em preju�zo para a estatal. Ela pontuou, no entanto, que mudan�as no mercado energ�tico americano, favorecendo o processamento de �leo leve, levaram o ativo a ter resultados positivos nos �ltimos anos. "Precisamos esperar um pouco mais para recuperar o preju�zo em Pasadena", disse.

Ela justificou a compra do ativo em 2006 com a estrat�gia de expans�o internacional, quando o objetivo era centrar no refino de �leo pesado brasileiro. O cen�rio, sobretudo com a descoberta do Pr�-Sal, alterou essa estrat�gia, de acordo com ela. "O foco internacional da Petrobras hoje n�o � o refino".

Gra�a pontuou ainda que o neg�cio Pasadena est� sendo apurado por �rg�os de controle, como o Tribunal de Contas da Uni�o, a Controladoria-Geral da Uni�o e a Pol�cia Federal, mas que a estatal ainda n�o foi comunicada sobre alguma posi��o final. Ela tamb�m disse que n�o h� sinais que a antiga propriet�ria da refinaria texana, a Astra Oil, estivesse especulando quando ofereceu a parceria com a Petrobras. Como exemplo, Gra�a citou o fato de que o neg�cio com os belgas propunha divis�o de 50% para cada acionista. Se quisesse especular, segundo Gra�a, eles teriam oferecido 100% do ativo.

Por �ltimo, ela disse que o interesse pela compra talvez se deva � revers�o das perspectivas internacionais com a crise americana. "Nos EUA, em um mercado que era comprador, de repente v�rias refinarias fecharam em 2008. Tamb�m perdemos o s�cio (a Astra Oil)".

SBM Offshore

A executiva revelou tamb�m que a estatal mant�m contratos com a SBM Offshore, que aluga navios-plataforma, na ordem de US$ 27 bilh�es. A holandesa SBM holandesa foi apontada em den�ncia como fonte de pagamento de propinas a funcion�rios da petroleira para firmar contratos.

De acordo com Gra�a, a Petrobras tomou conhecimento das den�ncias neste ano, pela imprensa, e a dire��o da estatal determinou a investiga��o do caso por uma comiss�o interna. Essa comiss�o n�o comprovou o pagamento de propina, disse a executiva. Ela disse ainda que os contratos da SBM, de afretamento, n�o passam pelo conselho de administra��o.

Al�m disso, a presidente da Petrobras disse ainda que a SBM, uma das tr�s empresas que alugam navios-plataforma, foi suspensa da lista de convidados para participar de concorr�ncias at� o fim das investiga��es.

P-62

Gra�a negou que plataformas da empresa tenham sido lan�adas ao mar incompletas. De acordo com sindicalistas, plataformas s�o inauguradas inacabadas e depois finalizadas em mar por press�o pol�tica, para melhorar o saldo da balan�a comercial e para dar satisfa��o ao mercado, conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo em fevereiro.

A executiva admitiu, no entanto, que a P-62 saiu do estaleiro com o sistema de amarra��o incompleto, procedimento que foi realizado na loca��o. "Sa�mos para a loca��o porque o sistema de amarra��o pode se fazer na loca��o. Voc� chega na loca��o para que voc� amarre", justificou.

 Com Ag�ncia Estado


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