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Estado de Minas

� frente do Supremo, ministro colecionou muitos desafetos


postado em 30/05/2014 00:12 / atualizado em 30/05/2014 07:30

Desde que assumiu a Presid�ncia do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa n�o se furtou �s in�meras quedas de bra�o com os mais diferentes setores da sociedade. Por diversas vezes foi duro com colegas da Corte, especialmente durante o julgamento do mensal�o, onde tinha como alvo principal o vice-presidente Ricardo Lewandowski, seu principal opositor. Durante quase um ano e meio, as trocas de farpas foram duras. Em pelo menos uma delas, em agosto do ano passado, Lewandowski deixou de lado seu jeito refinado e demonstrou que sentiu que o golpe passou da medida. Ele foi acusado por Barbosa de “fazer chicana”, ao pedir o adiamento do julgamento de um recurso do ex-deputado Bispo Rodrigues, tamb�m r�u na A��o Penal 470.

O vice-presidente reagiu afirmando: “Presidente, n�s estamos com pressa de qu�? N�s queremos fazer justi�a”. “N�s queremos fazer nosso trabalho. Fazer nosso trabalho e n�o chicana”, respondeu Barbosa. Lewandowski exigiu uma retrata��o e, depois da negativa do colega, tentou, mais uma vez, se justificar. “Estou trazendo um argumento apoiado em fatos. Apoiado em fatos, em doutrina. Eu n�o estou brincando, presidente. Vossa Excel�ncia est� dizendo que estou brincando? Eu n�o admito isso. Vossa Excel�ncia preside uma casa de tradi��o multicenten�ria.” E o troco veio. “E que Vossa Excel�ncia n�o respeita”, completou Barbosa.

Batman

A postura intransigente do presidente fez com que parte da sociedade o visse como super-her�i no combate � corrup��o no pa�s e o vestissem com capa preta – e a imagem se espalhou nas redes sociais. No auge da repercuss�o das condena��es de pol�ticos, Barbosa enfrentou o ent�o presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), em novembro de 2012, porque queria impor ao Congresso a cassa��o dos deputados com mandato. Maia defendia que a medida teria que ser tomada pela Casa, depois da comunica��o das senten�as condenat�rias. Barbosa levou a melhor.

Antes disso, em abril de 2013, foi a vez de comprar briga dentro da pr�pria casa, com os ju�zes da Justi�a Federal, que defendiam a cria��o de novos tribunais, por meio de sua associa��o de classe. Barbosa era contr�rio e, apesar de aprovado na C�mara, o projeto ainda n�o saiu do papel e ser� analisado pelo STF (veja di�logo).

E, n�o bastasse tudo isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sentiu a dureza do presidente do Supremo. Em fevereiro, em julgamento no Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) sobre a possibilidade de serem cedidos procuradores da Fazenda para atuar como assessores em gabinetes de magistrados, ele criticou a exist�ncia de advogados que atuam como ministros ou ju�zes da �rea eleitoral, ao serem contratados como assessores nos gabinetes. Diante disso, Barbosa classificou como “postula��o absurda” a OAB pretender proibir atua��o dos procuradores.


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