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Estado de Minas

A�cio diz que PT quer censusar a imprensa

Tucano critica programa de governo petista que prev� a regula��o dos meios de comunica��o. Durante encontro com empres�rios, ele tamb�m cobrou regras mais claras na �rea econ�mica


postado em 03/06/2014 06:00 / atualizado em 03/06/2014 07:27

"Precisamos restabelecer um ambiente de serenidade e tranquilidade para que os investimentos retornem ao Brasil e n�s possamos voltar a crescer" - A�cio Neves (PSDB), senador e candidato � Presid�ncia (foto: Renato Cerqueira/ Futura Press/Estad�o Conte�do )

O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves, classificou de censura a regula��o dos meios de comunica��o. A fala do candidato � uma cr�tica direta ao PT que, no fim de maio, incluiu o tema em seu programa de governo. A proposta j� havia sido defendida pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva durante encontro nacional do partido. “O controle dos meios de comunica��o � censura. Liberdade de imprensa � o maior valor numa sociedade democr�tica”, disse A�cio ontem, durante encontro com empres�rios. Ele afirmou ainda que a agenda, "antes tratada" nos bastidores pelos petistas, agora � defendida abertamente pelos principais l�deres do partido. “Eles n�o est�o tendo mais nenhum constrangimento de colocar essa agenda, e esse � um patrim�nio que n�o temos sequer o direito de deixar ser amea�ado”, concluiu.

O senador mineiro tamb�m prometeu criar uma secretaria para “simplificar a quest�o tribut�ria” caso seja eleito presidente em outubro. E “toler�ncia zero” para a infla��o. Para ele, falta previsibilidade no Brasil. “As regras t�m que ser claras, transparentes, e � isso que ajuda a criar um clima de estabilidade na economia, de serenidade na economia, favor�vel, inclusive, � retomada de investimento”. O candidato criticou o que ele chamou de “intervencionismo exagerado” e “ quebra de regras e de contratos”. “Precisamos restabelecer um ambiente de serenidade e tranquilidade para que os investimentos retornem ao Brasil e n�s possamos voltar a crescer”. O candidato garantiu ainda que n�o vai acabar com direitos trabalhistas. “Eu fui constituinte. Ao contr�rio do PT , eu assinei a constituinte trabalhista. O que tenho defendido � que, a partir de demanda dos pr�prios sindicatos e trabalhadores, pode haver uma rela��o direta com empres�rios”, afirmou.

O presidenci�vel tamb�m criticou o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre do ano. Segundo ele, o valor s� n�o foi mais vexat�rio gra�as ao agroneg�cio. Ainda na �rea econ�mica, A�cio disse que o governo da presidente Dilma Rousseff trata de forma “pouco amistosa” o capital privado e atacou o “vi�s autorit�rio e intervencionista” dos governos petistas. “O Brasil vive um presidencialismo quase que imperial”, disse. Segundo ele, falta vontade pol�tica do governo do PT para enfrentar quest�es essenciais. Na sua opini�o, “o Brasil tem jeito, sim. O problema � o governo”.

Vice

Sobre a escolha de candidato a vice-presidente, A�cio disse que vai definir o nome antes do prazo estabelecido pela legisla��o eleitoral. Segundo ele, o nome vai ser escolhido at� a primeira quinzena deste m�s. “As conversas est�o andando com muita naturalidade, e pretendo, sim, at� o dia 14 de junho, ter esta quest�o resolvida. O que me alegra � ver que existem, hoje, figuras extremamente qualificadas, que se disp�em a ajudar nessa caminhada.”

Sobre a rela��o do PSDB com o PSB, partido do presidenci�vel Eduardo Campos (PE), em Minas Gerais, Pernambuco e S�o Paulo, A�cio disse considerar natural que o partido se alie aos tucanos nos estados em que as duas legendas j� tinha alian�as. “Acho que qualquer candidatura eventual que surge em Minas tem uma dificuldade enorme de combater o governo do qual ele faz parte”, disse se referindo ao PSB, que integra o governo mineiro. Se isso acontecer, lamentarei, mas n�o cobrarei uma rec�proca na mesma moeda. Respeitarei a posi��o dos meus companheiros em Pernambuco, qualquer que seja ela. Eu falava que era natural que o PSB estivesse com o governador (Geraldo) Alckmin pela mesma raz�o que em Minas era natural, porque participam do governo Alckmin na posi��o que eles acharem necess�rio.” (Com ag�ncias)


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