Bras�lia, 03 - O gerente de Seguran�a Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, afirmou nesta ter�a-feira, 3, que a estatal n�o encontrou ind�cios de que houve pagamento de propina a funcion�rios da empresa em contratos de aluguel de plataformas firmados com a holandesa SBM Offshore. Segundo ele, as apura��es internas da Petrobras n�o encontraram quaisquer "pagamentos diretos" a seus empregados.
Em r�pido depoimento � CPI da Petrobras do Senado, Arruda disse que funcion�rios da estatal souberam a partir de coment�rios de dirigentes da SBM, em 2012, sobre poss�veis "pagamentos indevidos" em contratos com pa�ses africanos. Na ocasi�o, disse, funcion�rios da Petrobras quiseram saber se havia suspeitas que reca�am sobre o Brasil e, segundo ele, a resposta foi taxativa foi que n�o. Por isso, justificou, n�o foi aberta qualquer apura��o.
Segundo o gerente, a estatal s� come�ou a investigar internamente as suspeitas de pagamento de propina pela SBM no em fevereiro deste ano, ap�s reportagem
publicada pelo jornal Valor Econ�mico. A apura��o interna, que durou 45 dias, entretanto, n�o identificou qualquer pagamento indevido a funcion�rios da Petrobras.
Questionado pelo l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), se o prazo foi suficiente para realizar as apura��es internas, Arruda respondeu: "O prazo de 45 dias foi suficiente porque n�s esgotamos todas as informa��es que poder�amos colher." Ele ressaltou que a estatal tem poderes para ter acesso a todos os contratos, a todas as pessoas que participaram das licita��es e �s trocas de liga��es feitas por funcion�rios a partir de telefones da Petrobras. N�o pode, destacou, ter acesso ao conte�do das conversas.
O gerente de seguran�a disse que a Petrobras entregou todo o material da apura��o interna da estatal ao Minist�rio P�blico Federal, � Controladoria Geral da Uni�o e ao Tribunal de Contas da Uni�o para darem prosseguimento �s investiga��es.
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Gerente diz que Petrobras n�o identificou propina
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