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Estado de Minas

Carvalho diz que n�o haver� efeito da Copa nas elei��es

Pelas redes sociais, grupos se mobilizam com a bandeira de "N�o vai ter Copa"


postado em 03/06/2014 16:49 / atualizado em 03/06/2014 17:20

O governo alterou o discurso e agora usa o argumento de que a copa vai deixar legado para os brasileiros (foto: Elza Fiuza /Agência Brasil)
O governo alterou o discurso e agora usa o argumento de que a copa vai deixar legado para os brasileiros (foto: Elza Fiuza /Ag�ncia Brasil)

Principal interlocutor do governo federal com movimentos sociais, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, afirmou nesta ter�a-feira que � preciso separar a Copa do Mundo das elei��es. Para o ministro, "vai quebrar a cara" quem achar que uma derrota da sele��o brasileira vai beneficiar a oposi��o, ou que uma vit�ria do Brasil vai ajudar a reelei��o da presidente Dilma Rousseff.

"� preciso separar bem as coisas. Quem acha que Copa do Mundo, que a vit�ria da sele��o vai ajudar o governo ou que a derrota da Sele��o vai ajudar a oposi��o, sabemos pela hist�ria que vai se dar mal, que vai quebrar a cara, n�o � assim", comentou o ministro a jornalistas, ap�s participar da abertura de semin�rio no Pal�cio do Planalto.

"Mas, entre junho (abertura da Copa do Mundo) e outubro (realiza��o das elei��es), vai haver um espa�o enorme. At� l� s�o outros problemas, outras quest�es, outro debate. Sinceramente, eu n�o acredito que uma coisa vai contaminar a outra do ponto de vista sobretudo das elei��es", disse Carvalho. "O povo brasileiro j� tem maturidade e intelig�ncia suficiente para separar o que � o evento esportivo, um campeonato de futebol e o que ele representa, e uma elei��o, que � uma quest�o seri�ssima que define o futuro do pa�s."

Apesar do discurso do ministro, o Pal�cio do Planalto teme reservadamente que eventuais falhas na realiza��o do torneio respinguem na popularidade da presidente. O pr�prio ministro Carvalho viajou �s 12 cidades-sede para dialogar com movimentos sociais, prestar esclarecimentos e tentar minimizar as cr�ticas ao evento.

Pelas redes sociais, grupos se mobilizam com a bandeira de "N�o vai ter Copa". Black blocs que executaram as a��es de grande repercuss�o durante as manifesta��es do ano passado continuam fora do radar da pol�cia, e prometem transformar a Copa do Mundo "num caos".

Diante da queda de respaldo popular � realiza��o da Copa do Mundo no Brasil, o Planalto tamb�m reformulou sua estrat�gia de comunica��o na defesa da Copa do Mundo e aposta no argumento de gera��o de empregos e no legado na �rea de infraestrutura por causa do megaevento.

"N�o vai ficar pronto (as obras)? � verdade, n�s cometemos equ�vocos, atrasamos, agora essas obras todas ficar�o prontas, elas n�o s�o para turista s�, s�o para brasileiro usar o metro, �nibus, BRT, os hot�is ficar�o", discursou o ministro, ao falar na abertura de semin�rio sobre turismo e hospitalidade, no Pal�cio do Planalto. "Quando em cobraram, 'O que vai sobrar da Copa para n�s'? Meu amigo, anda o pa�s e vai ver o canteiro de obras nas 12 cidades", afirmou Carvalho.


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