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Estado de Minas

CPI Mista aprova 233 pedidos de depoimentos e acesso a dados de outras investiga��es

An�lise de requerimento de quebra de sigilo � adiada. Sess�o desta ter�a durou 1 hora


postado em 04/06/2014 06:00 / atualizado em 04/06/2014 07:29

O relator da comissão mista, Marco Maia (D), garantiu que os parlamentares continuarão a trabalhar depois do início da Copa do Mundo(foto: Pedro França/Agência Senado)
O relator da comiss�o mista, Marco Maia (D), garantiu que os parlamentares continuar�o a trabalhar depois do in�cio da Copa do Mundo (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)

Foi aprovado nessa ter�a-feira o plano de trabalho da Comis�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) Mista da Petrobras, assim como 233 requerimentos de convoca��es para depoimentos, compartilhamento de investiga��es sobre a estatal e remessa de c�pias de contratos das fornecedoras com a empresa, que devem nortear o princ�pio das atividades da colegiado. A aprecia��o dos pedidos de quebra de sigilo banc�rio, fiscal e telef�nico de pessoas ligadas diretamente �s den�ncias envolvendo a estatal foi adiada. Oposi��o e situa��o garantiram que as investiga��es prosseguir�o mesmo ap�s o in�cio da Copa do Mundo, no dia 12. A sess�o de ontem, a segunda desde a instala��o da CPI, durou apenas uma hora e foi encerrada antes de ter in�cio o jogo amistoso entre Brasil e Panam�. O bloco de requerimentos levado a vota��o pelo relator, Marco Maia (PT-RS), foi aprovado por unanimidade.

A base governista convenceu a oposi��o de que a chegada dos documentos da Opera��o Lava a Jato, da Pol�cia Federal (PF), trar� dados sigilosos suficientes para embasar as quest�es a serem dirigidas a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da companhia, ao doleiro Alberto Youssef – ambos preso na Lava a Jato –, e a Nestor Cerver�, ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras. As datas das oitivas e da pr�xima sess�o da CPI Mista ser�o definidas hoje. A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, e o ex-presidente Jos� S�rgio Gabrielli tamb�m est�o entre os que ser�o convocados.

Youssef est� preso desde a deflagra��o, em mar�o, da Opera��o Lava a Jato pela Pol�cia Federal (PF), que apurou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo um montante de R$ 10 bilh�es. Costa foi preso na mesma opera��o, mas solto por decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

Cerver� foi acusado pela pr�pria presidente Dilma Rousseff de ter fornecido um parecer “falho” sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Dilma, como presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, aprovou a aquisi��o. Gra�a e Gabrielli j� prestaram diversos depoimentos no Congresso e precisar�o depor na CPI Mista.

Outros requerimentos aprovados dizem respeito a um pedido de c�pias das investiga��es abertas envolvendo a Petrobras, entre elas os processos em curso no STF, avocados da Justi�a Federal no Paran� pelo ministro Teori Zavascki, e os procedimentos de auditoria no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). As c�pias dos documentos produzidos nessas investiga��es precisam ser enviadas � comiss�o.

Elogios e cr�ticas

O relator Marco Maia (PT-RS) garantiu que os parlamentares continuar�o a trabalhar ap�s o in�cio da Copa do Mundo e elogiou a postura da oposi��o, que estaria “imbu�da de investigar e n�o de transformar a CPI Mista apenas em um instrumento de debate pol�tico”. Na mesma linha, opositores enalteceram o trabalho de Maia. “De forma alguma eu diria que est� havendo qualquer tipo de direcionamento”, ressaltou Carlos Sampaio (PSDB-SP). “H� quatro meses, o todo poderoso governo dizia: ‘n�o vai ter CPI’. Hoje, voc� tem prevista a chegada dos documentos da Lava a Jato”, argumentou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Fernando Francischini (SDD-PR) diz que os elogios fazem parte de uma “pol�tica de boa vizinhan�a”, mas classifica a reuni�o de ontem como “p�fia”. “Essa CPI cheira a pizza”, atacou. “Teremos uma CPI totalmente dominada, uma CPI amadora. N�o vamos ter um relat�rio final revelador”, lamentou o senador �lvaro Dias (PSDB-PR). (Com ag�ncias)

Defesa da compra A comiss�o de senadores marcou para ter�a-feira o depoimento de Paulo Roberto Costa e ouviu ontem o gerente-executivo Internacional da Petrobras, Lu�s Carlos Moreira da Silva. Ele defendeu a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos), como estrat�gica � �poca, e que as cl�usulas omitidas do resumo-executivo que baseou a aquisi��o n�o interferiram na compra. J� o diretor de seguran�a empresarial da estatal, Pedro Aramis de Lima Arruda, anunciou que sindic�ncias internas n�o encontraram evid�ncias de pagamento de propina a funcion�rios da estatal – outro ponto a ser investigado pelos parlamentares. A sess�o estava esvaziada. Apenas o relator, Jos� Pimentel (PT-CE), e o l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a acompanharam durante todo o tempo.


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