
Para acompanhar o julgamento, a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) enviou � It�lia os procuradores Vladimir Aras e Eduardo Pelella. A defesa da extradi��o ser� feita por um escrit�rio de advocacia contratado pela Advocacia-Geral da Uni�o (AGU).
O pedido de extradi��o foi feito pela PGR e entregue ao governo italiano pelo Minist�rio das Rela��es Exteriores, em fevereiro. No entendimento da procuradoria, mesmo tendo cidadania italiana, Pizzolato pode ser extraditado para o Brasil. “O tratado de extradi��o firmado em 1989 entre o Brasil e a It�lia n�o veda totalmente a extradi��o de italianos para o Brasil, uma vez que cria apenas uma hip�tese de recusa facultativa da entrega. O C�digo Penal, o C�digo de Processo Penal e a Constitui��o italiana admitem a extradi��o de nacionais, desde que expressamente prevista nas conven��es internacionais”, diz a PGR.
Na defesa entregue ao tribunal italiano, o ex-diretor afirmou que n�o pode ser extraditado para o Brasil, por ter cidadania italiana. Pizzolato tamb�m alegou que foi submetido a julgamento pol�tico pelo Supremo Tribunal Federal.