Bras�lia, 05 - O presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), lembrou a �poca das correntes lideradas por Tancredo Neves e Ulysses Guimar�es para reafirmar as diverg�ncias internas hist�ricas do PMDB, que, recordou tamb�m, ir� mais uma vez dividido � conven��o da pr�xima ter�a-feira, 10. Mas ele acredita j� estar assegurado o apoio majorit�rio � campanha de Dilma Rousseff � reelei��o presidencial. Ele deus as declara��es em entrevista ao
Broadcast Ao Vivo
nesta quinta-feira, 5.
"Diverg�ncias s�o naturais em um partido do tamanho do PMDB. � dif�cil, pela sua for�a, capilaridade e tamanho, obter unanimidade. De novo vamos para uma conven��o em que n�o teremos unanimidade, mas certamente acredito que a conven��o venha a registrar um apoio de 70%, da� para cima, � coliga��o do Partido dos Trabalhadores com a candidatura Dilma (Rousseff) e Michel (Temer/PMDB). Bem ou mal, estamos participando do governo. N�o apoiamos o governo, n�s somos o governo e a presen�a do vice Michel caracteriza isso. H� diverg�ncias regionais, que s�o caracter�sticas at� do tamanho do PMDB, mas vamos nos unir na hora de aprovar na conven��o, para o povo depois julgar Dilma Rousseff para presidente e Michel Temer para vice", afirmou o deputado.
O presidente da C�mara reconhece que uma das principais diverg�ncias regionais ocorre justamente na campanha ao governo do seu Estado, o Rio Grande do Norte, onde Alves sair� candidato a governador. Ele lembrou que o PT foi um dos primeiros partidos que procurou para articular uma alian�a. "Foi a conversa mais desastrosa, porque o PT queria que a nossa coliga��o fosse apenas com os partidos da base de apoio da Dilma e isso n�o acontece em nenhum Estado brasileiro", relembrou o parlamentar. "O PT radicalizou e isso nos afastou. Depois dessa decis�o, a meu ver, sect�ria, equivocada, radicalizada, o PT foi correr atr�s do preju�zo. A �gua que sujou, queria beber depois, s� que n�o dava mais. O PT se isolou tanto que espero chegar � pr�-conven��o com 19, 20 partidos coligados, enquanto o PT deve ter dois ou tr�s. Isso mostra que o caminho que perseguimos foi o mais democr�tico, deu abertura maior e propiciou uma alian�a forte realmente para o caminho que vamos enfrentar."
Para ele, essa separa��o n�o trar� problemas ao palanque de Dilma no Rio Grande do Norte. Alves frisou que sua posi��o � "clar�ssima" no apoio � reelei��o da presidente, embora tenha, em sua coliga��o, partidos da base de sustenta��o das candidaturas presidenciais rivais de A�cio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB), e at� do pastor Everaldo (PSC). "Vamos respeitar esses partidos, agrade�o a todos eles e �s suas lideran�as o apoio que est�o nos dando. Mas, na campanha, cada coisa � uma coisa. Vamos apoiar Dilma e Michel e eles apoiar�o, respeitosamente os seus candidatos", disse.