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Estado de Minas

Partidos come�am maratona de defini��es para escalar candidatos para elei��es de outubro

Se no plano nacional os nomes nas chapas j� s�o conhecidos, no regional sobram pend�ncias em estados-chave


postado em 08/06/2014 07:20 / atualizado em 08/06/2014 07:27

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Bras�lia –
Enquanto os olhos do Brasil e do mundo estiverem voltados para a Copa do Mundo, os partidos pol�ticos far�o suas conven��es partid�rias para sacramentar os candidatos ao Pal�cio do Planalto, aos respectivos governos estaduais e as alian�as que ser�o formadas para pavimentar o caminho em outubro. A maratona das legendas vai durar de10 a 30 de junho, embora a data para o requerimento de registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, v� at� 5 de julho.

A corrida come�a logo com o PMDB, partido que comanda a C�mara e o Senado, tem o maior n�mero de senadores, deputados estaduais, prefeitos e deve confirmar a candidatura � Vice-Presid�ncia de Michel Temer na chapa com a petista Dilma Rousseff (Leia na p�gina 4). O encontro acontece em Bras�lia e, apesar da resist�ncia de diversos diret�rios, como o de Goi�s, do Cear�, do Rio de Janeiro, de Pernambuco e da Bahia, n�o dever� trazer novidades no resultado final.

A festa do PT est� marcada para 21 de junho, tamb�m em Bras�lia. O PT tentar� enterrar de vez o fantasma do “Volta, Lula” na conven��o. Fontes ouvidas pelo Estado de Minas garantem que n�o h� mais tempo h�bil para a substitui��o e que, se ela acontecesse, Lula queimaria todo o seu capital pol�tico em uma disputa incerta. Al�m disso, a presidente conseguiu amarrar seu antecessor, ao obrig�-lo a anunciar o apoio por diversas vezes e deixar vazar que ele teria papel de destaque durante a campanha.

Repetindo a t�tica de 2010, mais uma vez o PT restringiu a alian�a com os partidos que ser�o advers�rios na corrida pelo Planalto em outubro: PSB e a trinca PSDB, DEM e PPS. Em 2010, os socialistas estavam na chapa, curiosamente por uma imposi��o do ent�o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ciro Gomes (hoje no PROS) queria ser candidato ap�s o fim da era Lula, mas a maioria do PSB, conduzido por Campos, decidiu pela manuten��o da alian�a com os petistas.

Segundo colocado nas pesquisas de inten��o de voto para presidente da Rep�blica, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) far� sua conven��o em 14 de junho, em S�o Paulo, mas j� adiantou que dever� deixar para a �ltima hora a escolha do vice. Isso deve ficar para o fim do m�s, ap�s o t�rmino de todas conven��es de poss�veis legendas aliadas.

Do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD) ao presidente da For�a Sindical, Miguel Torres (SDD), muitas s�o as ofertas para a vice de A�cio na corrida ao Pal�cio do Planalto. As articula��es incluem uma chapa puro-sangue com o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), a deputada Mara Gabrilli (SP) ou a ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, vem refutando o alinhamento com os tucanos no plano nacional, mas, em S�o Paulo, concorre com M�rcio Fran�a (PSB) para vice de         Alckmin. Neves, presidente do PSDB, ressaltou na semana passada que n�o tem pressa nem obriga��o de escolher at� a conven��o, marcada para o pr�ximo s�bado.

O PSB de Eduardo Campos est� com a conven��o pr�-marcada para 28 de junho, mas alguns integrantes do partido defendem uma outra data, para evitar a coincid�ncia com uma poss�vel partida do Brasil, em Belo Horizonte, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. O inc�modo apoio dos pessebistas de S�o Paulo � reelei��o do tucano Geraldo Alckmin ao governo estadual, anunciado na semana passada, n�o deve ser revertido, uma vez que a sigla deve liberar os diret�rios regionais para se coligarem livremente.

Coliga��es liberadas O PP deve reiterar no dia 25 o apoio nacional � reelei��o da presidente Dilma. No Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, no entanto, que concentram grande parte dos parlamentares federais da sigla, A�cio dever� ser o candidato a subir nos palanques. Lideran�as de peso dos tr�s estados defendem inclusive a neutralidade no plano nacional – para n�o ceder o tempo de TV para o PT. Diante do impasse, a conven��o deve formalizar a postura pr�-Dilma, mas liberar as alian�as regionais.

Os nanicos de esquerda, novamente, n�o conseguiram se entender. Depois de meses de insist�ncia, o PSOL desistiu de reeditar nacionalmente a alian�a com PSTU e PCB que rendeu 6 milh�es de votos para Helo�sa Helena (AL), em 2006. O senador Randolfe Rodrigues (AP) dever� ser referendado como candidato ao Planalto no dia 21. A desist�ncia, no entanto, n�o impede frentes de esquerda regionais. Em alguns estados, como S�o Paulo, j� � dada como certa a alian�a com os radicais PSTU e PCB. J� para a Presid�ncia da Rep�blica, os dois partidos lan�ar�o, respectivamente, o sindicalista Z� Maria (SP) e o intelectual Mauro Iasi (RJ).


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