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Estado de Minas

Dilma passa por BH sem protesto e sem p�blico

Sob forte esquema de seguran�a, presidente visita esta��o do BRT Move, inaugura centro de opera��es de tr�nsito e pede em discurso que brasileiros fa�am da Copa uma festa


postado em 09/06/2014 00:12 / atualizado em 09/06/2014 07:06

Ao lado do prefeito Marcio Lacerda, Dilma caminha entre as grades instaladas ao longo da avenida para chegar à estação do BRT Move (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Ao lado do prefeito Marcio Lacerda, Dilma caminha entre as grades instaladas ao longo da avenida para chegar � esta��o do BRT Move (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Depois de enfrentar protestos em outras capitais do pa�s, a presidente Dilma Rousseff (PT) visitou, nesse domingo, Belo Horizonte sob um forte esquema de seguran�a montado por sua equipe para evitar poss�veis manifesta��es. Dezenas de militares, guardas municipais e policiais federais foram deslocados para fazer uma verdadeira varredura no entorno da Regi�o da Pampulha, e at� grades foram instaladas na entrada da base a�rea, o que nunca ocorreu nas visitas presidenciais. A petista desembarcou na capital para inaugurar um centro de opera��es de tr�nsito e, mais uma vez, ressaltar as obras realizadas para receber os jogos. N�o houve protestos ao longo do trajeto e nem nos eventos. Tamb�m n�o teve p�blico. Nem o candidato a governador pelo PT, Fernando Pimentel, prestigiou a solenidade.

Acompanhada de quatro ministros, Dilma chegou na base a�rea pela manh� e foi recebida pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB). O governador Alberto Pinto Coelho (PP) mais uma vez mandou representante em seu lugar. Enquanto o avi�o presidencial se preparava para descer, policiais faziam contato por r�dio para checar se n�o havia protestos no caminho. O aeroporto foi coberto por um �nibus e cinco viaturas da pol�cia militar e mais duas da Pol�cia Federal. Com as ruas vazias de domingo, n�o foi preciso usar uma rota alternativa j� programada para que Dilma chegasse � esta��o de transfer�ncia do BRT Move Mineir�o.

Com poucos populares na Avenida Ant�nio Carlos, a presidente foi recebida por uma claque de apoiadores do deputado federal Miguel Corr�a que cantaram “Arer�, Dilma n�s estamos com voc�” e “�, Dilminha paz e amor”. A petista entrou no �nibus teste, que estava estacionado e tamb�m cercado por grades, conversou com o motorista, acenou para os aliados e, ao se deslocar para o carro, fez uma ‘selfie’ com uma eleitora. Alguns poucos curiosos que passavam pelo local se aproximaram das grades para ver. De l�, Dilma seguiu para o Centro de Opera��es da Prefeitura (COP-BH), onde enalteceu o legado da Copa em Minas.

No percurso em alta velocidade pela Avenida Ant�nio Carlos, a presidente provavelmente n�o observou que o corredor de acesso ao est�dio do Mineir�o foi inteiramente blindado pelos lojistas contra poss�veis manifesta��es em rela��o � realiza��o da Copa do Mundo no Brasil. Concession�rias, bancos e postos de gasolina est�o cobertos por tapumes, chapas de zinco e at� cont�ineres para proteger suas fachadas, especialmente aquelas que foram depredadas no ano passado, durante a Copa das Confedera��es, causando preju�zo calculado em R$ 17 milh�es. Apenas as esta��es do Move permanecem sem prote��o.

Civilidade

Dilma aproveitou para alfinetar os advers�rios, dizendo que no passado o Brasil n�o teve investimentos na �rea de mobilidade. A petista disse que foi do seu governo a iniciativa de fazer parcerias com prefeituras para viabilizar os avan�os. “Essas obras constituem algo que faltava no Brasil, que era a presen�a do governo federal”, afirmou. A presidente voltou a pedir aos brasileiros que fa�am da Copa uma “festa”. “Tenho certeza que vamos mostrar um evento de alegria, for�a e civilidade do Brasil”, disse.

No estado do seu principal rival nas urnas, o senador A�cio Neves (PSDB), Dilma listou as autoriza��es de recursos que fez para o metr� de Belo Horizonte que, segundo ela, somam R$ 3,9 bilh�es. A petista disse que, quando todas as obras estiverem prontas, ser�o 22 quil�metros de metr�, mas voltou a cobrar do governo mineiro a libera��o dos projetos necess�rios. “Espero que n�s tenhamos nesta parceria uma conclus�o r�pida dos projetos que est�o sob a responsabilidade do governo, para que as obras do metr� possam ser conclu�das com rapidez, beneficiando, portanto, a popula��o da Grande BH”, afirmou.

Comitiva

Das aus�ncias sentidas pelos convidados no espa�o montado para a inaugura��o do COP, a de Pimentel foi a maior. J� nos cumprimentos, algu�m da plateia gritou “faltou o Pimentel, Dilma”, e ela respondeu de pronto: “Faltou n�? Pois �”. Apenas quatro deputados federais, um estadual e tr�s vereadores se integraram � comitiva presidencial. Pimentel foi encontrar a presidente apenas na base a�rea. Apesar de j� ter participado de v�rios atos p�blicos com a presidente, o petista disse, por meio de sua assessoria, que n�o acompanhou os eventos “por causa da legisla��o eleitoral”.

O Centro de Opera��es recebeu investimentos de R$ 3 1,6 milh�es e ir� integrar em torno de 1 mil c�meras de monitoramento eletr�nico, que passam a ser interligadas com os sistemas da Pol�cia Militar, BHTrans, Guarda Municipal. Dilma tamb�m fez a doa��o de 19 ambul�ncias para o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) que, inicialmente, refor�ar�o o servi�o na Copa e, depois, ficar�o com munic�pios da regi�o metropolitana. Na solenidade tamb�m foi anunciada a libera��o de R$ 67,6 milh�es para a rede hospitalar de Urg�ncia de Minas e Belo Horizonte.

Por sugest�o do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, a placa de inagura��o do COP-BH contou com a presen�a do oper�rio William Gon�alves Santos, de 20 anos, que participou por um ano e cinco meses das obras. “� bom receber uma gratifica��o pelo trabalho duro”, disse ele, que estava com o uniforme vermelho e posou para fotos ao lado de Dilma Rousseff, que tamb�m usava a mesma cor.


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