O Diret�rio Nacional do Partido Democr�tico Trabalhista (PDT) oficializou nesta ter�a-feira, durante conven��o nacional do partido, o apoio � reelei��o da presidenta Dilma Roussef e do vice-presidente Michel Temer. A posi��o do PDT j� tinha sido sinalizada em abril deste ano, depois de uma reuni�o da Executiva Nacional com dirigentes do partido e as bancadas na C�mara e no Senado.
A presidente Dilma Rousseff agradeceu o apoio e afirmou que PT e PDT t�m compromisso e alian�a hist�ricos “porque temos as mesmas ambi��es pol�ticas do povo brasileiro. Queremos um pa�s escolarizado que tenha na educa��o dois caminhos. A educa��o para n�s significa manter os ganhos de distribui��o de renda e faz�-los avan�ar”. Segundo ela, os esfor�os para dirimir a mis�ria no pa�s � apenas um primeiro passo e a educa��o � respons�vel por consolidar essas pol�ticas.
“O PDT para minha alian�a � algo fundamental. Participa do n�cleo de minhas alian�as. Juntos somos invenc�veis. Separados somos fracos”, afirmou ao lembrar de nomes que participaram da hist�ria da legenda como Get�lio Vargas e Leonel Brizola. Dilma elencou resultados alcan�ados pelo seu governo e atribuiu parte do �xito a parceria com o PDT, como a cria��o de quase 5 milh�es de empregos formais e a eleva��o do salario m�nimo que, segundo ela, alcan�ou os 70% apenas na fase em que esteve no comando do pa�s.
A presidente garantiu que a infla��o no pa�s est� sob controle, desmentindo linhas de an�lise econ�mica que apontam uma dire��o contr�ria. Ela lembrou que, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a taxa da infla��o chegou a 12,42%. “No governo Lula chegou a 7,2% e nos meus tr�s primeiros anos garanti que ficasse em 7,08%. Todos sabem que a infla��o tem ciclos.Tem 15 anos que funciona assim. � o fluxo da infla��o”, afirmou.
Dilma ainda atacou os cr�ticos e pessimistas em rela��o aos programas do seu governo que agora, segundo ela, querem se apropriar dos resultados. O Bolsa Fam�lia tem sido objeto de disputa entre os potenciais candidatos � presid�ncia mesmo antes do per�odo eleitoral iniciar oficialmente. “O Bolsa Fam�lia est� seguro nas nossas m�os porque constru�mos o Bolsa Fam�lia, mudamos sempre que necess�rio e transformamos em um caminho de ascens�o social. Um programa � feito por quem tem vontade politica de fazer e se arrisca contra tudo e todos”, afirmou. Segundo ela, os que criticavam, agora dizem que os programas n�o s�o m�rito de ningu�m e que podem ser usados por todos. “� oportunismo do mais deslavado n�vel”, completou.
Apesar do apoio a Dilma ter maioria na conven��o, a posi��o foi questionada por alguns filiados cr�ticos �s pol�ticas do atual governo. O presidente da legenda ressaltou que o projeto do governo Dilma � o mais pr�ximo dos objetivos do PDT. Um grupo de cerca de 15 pessoas do Movimento Juventude Socialista tentou impedir a entrada de Dilma � sede do partido em Bras�lia, hoje, onde ocorreu a conven��o. Os jovens entoavam, em coro, gritos de “N�o vai entrar. N�o somos capacho do governo”.
Na tentativa de minimizar as diverg�ncias e uniformizar o apoio entre os filiados, o ministro Manoel Dias ressaltou resultados alcan�ados pelo atual governo. “Entre as candidaturas que est�o postas s� uma tem condi��o de continuar beneficiando os trabalhadores com pol�ticas de distribui��o de renda, de melhoria do salario m�nimo e de gera��o de emprego. Criamos um ciclo virtuoso e n�o h� sinais de que isto vai parar”, afirmou.
Durante a conven��o, os partid�rios iniciaram as conversas sobre as alian�as estaduais que, na maioria dos casos seguir� a orienta��o nacional, segundo Lupi. As exce��es devem ficar com Minas Gerais e Pernambuco. Na disputa pelo governo pernambucano o partido est� dividido entre Paulo C�mara (PSB) para o governo estadual e o senador Armando Monteiro (PTB).
Em Mato Grosso, o candidato do partido ser� o senador Pedro Taques. Segundo Lupi, onde o PDT tiver candidato a governador, como no Acre, Amap�, S�o Paulo e Bras�lia, a dire��o estadual ter� liberdade para construir suas alian�as regionais com autoriza��o da executiva nacional.
As conven��es para a escolha de candidatos a governador, vice-governador, senadores e deputados v�o ocorrer entre hoje e 30 de junho. No Distrito Federal tamb�m ainda n�o h� consenso, apesar do senador Cristovam Buarque garantir o apoio ao PSB, que ter� como candidato o atual senador Rodrigo Rollemberg. A expectativa � que ainda hoje algumas conversas j� avancem. Uma das disputas que podem ser definidas ainda hoje � a pelo governo do Maranh�o.
O PDT � um dos primeiros partidos a realizar o encontro que precede a disputa eleitoral deste ano, reunindo integrantes do Diret�rio Nacional e do Conselho Pol�tico, os presidentes de movimentos e das comiss�es provis�rias estaduais, os delegados dos diret�rios estaduais e os parlamentares que integram as bancadas do PDT no Senado e na C�mara.
Com Ag�ncia Brasil