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Estado de Minas

Campos critica decreto que cria conselhos populares

Eduardo Campos disse achar natural que a sociedade n�o acredite na participa��o popular proposta pelo decreto da presidente Dilma Rousseff


postado em 12/06/2014 12:31 / atualizado em 12/06/2014 12:39

S�o Paulo - O pr�-candidato do PSB � presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, disse na manh� desta quinta-feira, estranhar a edi��o de um decreto presidencial criando os conselhos populares, ap�s 12 anos de governo petista. Ap�s encontro com dirigentes da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Campos disse achar natural que a sociedade n�o acredite na participa��o popular proposta pelo decreto da presidente Dilma Rousseff, uma vez que a atual gest�o n�o dialoga com a sociedade.

"N�o � estranho que a quatro meses da elei��o saia um decreto tentando passar a ideia de que vai ter a participa��o da sociedade, num governo que tem pouca aptid�o ao di�logo?", questionou o candidato.

Aos jornalistas, Campos disse que o seu partido ainda est� fazendo um debate interno sobre o assunto, mas que considera curioso o governo criar novos conselhos, quando a atual pol�tica � da desconstru��o desses grupos de participa��o popular.

"Na verdade, 12 anos � um prazo bastante longo para a gente ver que tem que aperfei�oar a participa��o da sociedade, sobretudo num governo que desmonta os conselhos", disse Campos, mencionando como exemplo o Conselho Nacional de Pol�tica Energ�tica. "Veja quantas vezes ele se reuniu", emendou.

De acordo com Campos, falta coer�ncia entre a palavra, a atitude e os gestos da presidente Dilma Rousseff. "Essa palavra e esse decreto n�o t�m nada a ver com o que o governo pratica no dia a dia. � um governo fechado, que n�o tem as portas abertas para o di�logo", comentou.

Segundo Campos, no encontro de aproximadamente uma hora com os dirigentes da CNBB, a conversa se baseou em temas sociais como sa�de, saneamento b�sico, reforma agr�ria, a quest�o ind�gena e a reforma pol�tica. "H� uma grande preocupa��o (da CNBB) com a melhora do padr�o pol�tico no Brasil", afirmou. Segundo o pr�-candidato, o tema aborto n�o entrou na pauta das discuss�es.

"O Brasil mudou de 2010 para c� e mudou para pior", disse o candidato, destacando os problemas econ�micos como a volta da infla��o, a crise do setor energ�tico como os principais pontos de piora no cen�rio brasileiro. "Essa elei��o � o debate de um final de um ciclo", resumiu.

Questionado sobre o palanque eleitoral de S�o Paulo, Campos disse que o apoio do PSB no Estado ainda est� sendo discutido e que prefere aguardar a conven��o marcada para o dia 21 de junho. O pr�-candidato disse que o partido manter� o apoio com o pr�-candidato do PROS ao governo do Rio de Janeiro, Miro Teixeira.


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