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Estado de Minas

Cabral lidera 'trai��o' a Dilma, diz presidente do PT-RJ


postado em 13/06/2014 16:01

Rio, 13 - Depois da vota��o em peso do PMDB do Rio de Janeiro contra a reedi��o da alian�a pela reelei��o da presidente Dilma Rousseff, na conven��o nacional do partido, o presidente do PT-RJ, Washington Quaqu�, acusou o ex-governador S�rgio Cabral, o governador Luiz Fernando Pez�o e o prefeito Eduardo Paes de comandarem, nos bastidores, a dissid�ncia peemedebista e o apoio ao candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves. O PMDB nacional aprovou a alian�a com margem apertada, de 59% dos votos a favor.

"A trai��o � orquestrada pelo Cabral, o Eduardo Paes e o Pez�o. O Pal�cio Guanabara est� no comando. Voc� n�o faz um evento com 60 prefeitos sem que o governador esteja no comando", afirmou Quaqu�, citando o almo�o que reuniu, na quinta-feira, 5, 1.600 l�deres de partidos aliados de Pez�o no lan�amento da chapa "Aez�o", que une A�cio e Pez�o, candidato � reelei��o. "Os prefeito n�o querem contrariar o governo do Estado, mas muitos deles v�o fazer a campanha da Dilma", completou o petista.

A dissid�ncia peemedebista, liderada pelo presidente regional do partido, Jorge Picciani, � uma resposta ao lan�amento da candidatura do senador petista Lindbergh Farias ao governo do Estado, em oposi��o a Pez�o. O pr�-candidato do PT acusa o governo Cabral de ter privilegiado a elite e esquecido os pobres. "Eles (os peemedebistas) t�m medo da candidatura do Lindbergh. O (ex-presidente) Lula fez um acordo para que Lindbergh n�o fosse candidato na elei��o passada, o que foi cumprido. Mas n�o valia para esta elei��o. O PT vai fazer campanha com muita for�a e, quando a Dilma voltar a subir nas pesquisas, eles v�o ficar com a brocha na m�o", diz Quaqu�.

Cabral, Pez�o e Paes prometem apoio � reelei��o de Dilma, mas n�o t�m agido para evitar o avan�o do movimento "Aez�o". Eles culpam o PT-RJ pelo avan�o da ala pr�-A�cio. Na conven��o nacional, Paes fez um discurso em defesa da manuten��o da alian�a nacional com o PT, mas cobrou reciprocidade dos petistas do Rio.

Aliados do governador e do prefeito negam que eles estimulem a dissid�ncia pr�-A�cio, mas reclamam do comportamento do PT-RJ. "Estou com Dilma, mas n�o aceito que o PT ataque o PMDB da maneira como tem feito", diz o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo. Um dos pol�ticos mais pr�ximos do prefeito Eduardo Paes, o deputado Pedro Paulo, ex-chefe da Casa Civil do munic�pio, tamb�m reitera o apoio � reelei��o de Dilma, mas diz que "est� dif�cil" segurar a rebeli�o no PMDB.

"Votei pela manuten��o da alian�a com a presidente Dilma Rousseff, mas o recado est� claro em rela��o � insatisfa��o do PMDB com o PT. Por mais que se fale da import�ncia que a alian�a com a presidente Dilma teve para o Rio, n�o tem eco na milit�ncia do partido. � dif�cil segurar a infantaria", afirma Pedro Paulo.


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