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Estado de Minas

CPI da Petrobras do Senado ouve gerente de engenharia de custos da Petrobras

Gerente de Engenharia de Custos da Petrobras, Alexandre Rabello, foi convocado pela CPI do Senado para prestar esclarecimentos sobre den�ncias de superfaturamento na constru��o da Refinaria Abreu e Lima


postado em 18/06/2014 11:31 / atualizado em 18/06/2014 12:16

Bras�lia- A CPI da Petrobras do Senado come�ou a ouvir na manh� desta quarta-feira o depoimento do gerente de Engenharia de Custos da estatal, Alexandre Rabello. A pedido do l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), ele foi convocado para prestar esclarecimentos sobre den�ncias de superfaturamento na constru��o da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Mas tamb�m deve ser questionado sobre suspeitas que envolvem outras obras da estatal.

Rabello � a oitava pessoa a dar explica��es � CPI do Senado. Mesmo tendo recorrido at� ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a sua instala��o, os oposicionistas t�m boicotado os trabalhos da comiss�o e preferido centrar esfor�os na CPI mista, que conta com deputados federais, atualmente menos fi�is �s orienta��es do governo.

Uma auditoria iniciada em 2008 pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) verificou irregularidades na elabora��o do projeto e execu��o das obras de terraplenagem, drenagem e pavimenta��o da unidade industrial. Faturas de servi�os n�o previstos originalmente e aditivos de contratos tamb�m est�o sob suspeita.

A CPI mista vai se reunir nesta tarde para uma sess�o administrativa na qual pode determinar a quebra dos sigilos banc�rio, fiscal e telef�nico do ex-diretor da �rea de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Um dia ap�s prestar depoimento na CPI do Senado, no qual negou envolvimento nas irregularidades investigadas pela Opera��o Lava Jato, o ex-diretor foi preso na quarta-feira da semana passada pela segunda vez pela Pol�cia Federal para evitar que ele fugisse do pa�s.

A decis�o de prend�-lo ocorreu ap�s o Minist�rio P�blico da Su��a ter decreto o embargo de US$ 23 milh�es em 12 contas no pa�s do ex-diretor da Petrobras. A Justi�a Su��a abriu uma a��o penal contra Costa por lavagem de dinheiro.

� CPI do Senado, o ex-diretor negou ser o l�der da "organiza��o criminosa" que, segundo a PF, atuou na Petrobras. Tamb�m negou ser "homem-bomba", adotando o discurso de que foi "massacrado" ap�s passar 59 dias preso, na sua primeira passagem pela cadeia, por acusa��es "sem fundamento".

Al�m de tentar quebrar os sigilos de Costa, os integrantes da comiss�o querem fazer um pente fino na atua��o pessoal e na rede de contatos do ex-diretor. Entre as medidas previstas est�o: convoc�-lo; pedir que PF compartilhe com a CPI materiais apreendidos na casa dele; requerer ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) que envie dados dele e das empresas de propriedade do ex-diretor e dos parentes dele entre 2009 e 2014; e convoca��o, quebra de sigilos e acesso a dados de familiares de Costa.


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