As oposi��es precisam estar pr�ximas, diz Alckmin

S�o Paulo, 21 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que a decis�o de ter o PSB como o partido que vai indicar seu vice na chapa que buscar� sua reelei��o em outubro faz parte de uma estrat�gia nacional, com foco de aproxima��o das principais for�as de oposi��o � administra��o de Dilma Rousseff, candidata do PT � presid�ncia da Rep�blica.

"O meu candidato (a presidente) e do nosso partido � A�cio Neves. Foi um grande governador e vai ser um grande presidente", disse Alckmin. "As oposi��es precisam estar pr�ximas. O importante � termos um di�logo, estarmos juntos, em benef�cio do Brasil. Ningu�m est� fazendo pleitos de natureza pessoal", destacou.

Geraldo Alckmin ressaltou que essa decis�o pol�tica visa atender um projeto maior, de mudan�as para o Brasil, o que requer tamb�m "reformas, crescimento, emprego e oportunidades." Ele manifestou que essa atitude da oposi��o � um fato positivo. "Ent�o � uma alegria. Est� indo muito bem."

Para Alckmin, contudo, a uni�o pol�tica das oposi��es que passa por S�o Paulo n�o vai significar que ele ter� que subir em palanques de Eduardo Campos, pr�-candidato do PSB ao Pal�cio do Planalto. "N�o. Os que forem do PSB v�o apoiar seu candidato, Eduardo Campos. Os que forem do PSDB v�o apoiar o A�cio", enfatizou.

Ele fez os coment�rios antes de fazer um discurso na Conven��o Nacional do partido Solidariedade, evento que contou tamb�m com a participa��o de A�cio Neves, o ex-governador paulista Jos� Serra e o deputado federal Paulo Pereira da Silva, l�der da agremia��o pol�tica.