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Estado de Minas

PT disputa em mais estados e amplia palanque eletr�nico

Neste ano, o partido vai lan�ar candidato pr�prio a governador em pelo menos 16 Estados - seis a mais do que na elei��o de 2010


postado em 23/06/2014 08:49 / atualizado em 23/06/2014 09:00

S�o Paulo - Al�m de dominar o hor�rio eleitoral da campanha presidencial, o PT vai expandir sua presen�a na propaganda de r�dio e televis�o dos candidatos a governador - o que pode ampliar mais a presen�a da presidente Dilma Rousseff no chamado palanque eletr�nico.

Neste ano, o partido vai lan�ar candidato pr�prio a governador em pelo menos 16 Estados - seis a mais do que na elei��o de 2010, quando deu mais import�ncia a alian�as com o PMDB e outros partidos.

A expans�o dos palanques estaduais petistas ganha mais peso quando se considera o tamanho dos Estados envolvidos. Neste ano, haver� candidatos pr�prios nos seis maiores col�gios eleitorais do Pa�s - S�o Paulo, Rio, Minas, Bahia, Rio Grande do Sul e Paran� - , onde est�o 60% dos eleitores do Pa�s. Em 2010, o PT n�o apresentou candidato pr�prio em tr�s desses Estados: Rio, Minas e Paran�.

Descontando-se o eleitorado dos Estados onde o PT concorreu em 2010 e n�o ter� candidatos em 2014 (Par� e Sergipe), o partido ter� uma "plateia" potencial de quase 37 milh�es de eleitores a mais do que h� quatro anos - aumento de cerca de 30%. Dilma pode ser beneficiada indiretamente porque os candidatos petistas costumam fazer campanhas casadas para os governos estaduais e para a Presid�ncia. Em 2010, a ent�o candidata aparecia frequentemente no hor�rio eleitoral dos concorrentes a governador e ao lado do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Os petistas tamb�m usaram a propaganda estadual para promover e se associar a programas federais como o Bolsa Fam�lia e o Minha Casa, Minha Vida. Neste ano, � prov�vel que o mesmo ocorra em rela��o ao Mais M�dicos, que expandiu o atendimento de sa�de em quase 60% dos munic�pios do Pa�s. Alexandre Padilha, ministro da Sa�de na �poca de lan�amento do programa, ser� o candidato do PT ao governo paulista.

Brecha


Ao "invadir" a propaganda dos candidatos estaduais em 2010, Dilma garantiu presen�a quase di�ria no hor�rio eleitoral daquele ano. Os programas dos candidatos a presidente s�o exibidos �s ter�as-feiras, �s quintas e aos s�bados, e os dos candidatos a governador, �s segundas, quartas e sextas. Al�m disso, v�o ao ar todos os dias - inclusive domingos - as inser��es de 30 segundos distribu�das ao longo da programa��o normal das emissoras.

A "invas�o" dos programas estaduais n�o � ilegal. A Lei Eleitoral permite que os candidatos a governador exibam at� presidenci�veis de outros partidos, desde que suas respectivas legendas estejam coligadas em n�vel nacional.

Dilma deve ter mais tempo em 2014 do que na campanha passada. Poder� abocanhar at� 45% do tempo da propaganda presidencial, mesmo ap�s a perda do apoio do PTB, que anteontem decidiu abandonar o barco petista e vai apoiar o candidato do PSDB, A�cio Neves.

O tucano tamb�m deve usar os programas estaduais para ampliar sua exposi��o e compensar a desvantagem em rela��o � petista. A�cio deve ter 18% do tempo dedicado ao hor�rio eleitoral e �s inser��es dos candidatos a presidente. � menos do que Geraldo Alckmin (41%) e Jos� Serra (29%) tiveram em 2006 e 2010, respectivamente. A estrat�gia de ocupar espa�o nas propagandas de seus aliados pelo Pa�s j� foi usada na pr�-campanha, quando diret�rios estaduais cederam parte do tempo das inser��es regionais a A�cio.

Para esta campanha, o PSDB aprovou resolu��o exigindo que todas as alian�as locais sejam submetidas ao diret�rio nacional. “Nos Estados onde o candidato � nosso, o A�cio ter� todo o espa�o dispon�vel. Onde n�o for, a ideia � que os candidatos ao Senado privilegiem nosso candidato”, disse Antonio Mendes Thame, secret�rio-geral do PSDB.

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