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Estado de Minas

Minirreforma ministerial garante mais tempo de TV para Dilma

Para atender o PR, Dilma confirma a troca de C�sar Borges por Paulo Passos nos Transportes. Substitui��o mant�m a legenda na coliga��o da petista e segura tempo no hor�rio eleitoral


postado em 26/06/2014 06:00 / atualizado em 26/06/2014 07:27

O PR aceitou a volta do ex-ministro Paulo Passos, que tinha sido demitido por não atender a legenda (foto: Antônio Cruz/ABR)
O PR aceitou a volta do ex-ministro Paulo Passos, que tinha sido demitido por n�o atender a legenda (foto: Ant�nio Cruz/ABR)
Bras�lia – O medo de ver mais um partido migrar com o seu tempo de televis�o para a campanha do principal advers�rio, o tucano A�cio Neves, fez com que a presidente Dilma Rousseff fizesse uma minirreforma ministerial. A dan�a das cadeiras tirou o ministro dos Transportes, C�sar Borges, para dar lugar ao presidente da Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL), Paulo S�rgio Passos – que j� passou pela pasta outras vezes. Borges, entretanto, continua no governo, na chefia da Secretaria dos Portos, com status de ministro. Ant�nio Henrique Pinheiro Silveira, que chefiava o �rg�o, deve assumir a secretaria executiva. O acordo inclui ainda a retirada do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Jorge Fraxe. Com isso, o partido passa a ter o mesmo controle que tinha sob a pasta em 2011.

A manobra foi necess�ria para agradar ao PR e manter Borges no primeiro escal�o. Donos de um minuto e dois segundos de televis�o, os correligion�rios de Borges  reclamam desde o in�cio do ano da gest�o dele � frente da pasta. Dizem que o ex-senador fecha obras sem avisar e n�o libera emendas. Assim, condicionaram a presen�a no palanque de Dilma � substitui��o no minist�rio. A presidente, por outro lado, resistiu, por considerar que o ministro se saiu bem na condu��o do processo de concess�o das rodovias – uma das principais vitrines do governo.

A demiss�o de Borges foi acelerada na noite de ter�a-feira, ap�s uma reuni�o da coordena��o de campanha com a petista. No encontro, foi discutida a audi�ncia que representantes do PR tinham tido pela manh� com o ministro das Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini, em que eles disseram mais uma vez que Borges n�o os representava. A ala rebelde do PR argumenta que o ministro fazia parte da cota pessoal da presidente e aceitou de volta o ex-ministro Paulo Passos, que tinha sido demitido do cargo pelo mesmo motivo: n�o atender as demandas do partido.

“Aut�nomo”

A bancada, entretanto, afirma que Passos pelo menos recebia os parlamentares e era quase “aut�nomo” na pasta. “Ele � um t�cnico e sempre foi muito solid�rio. Tenho certeza de que far� um bom trabalho”, diz o deputado Inoc�ncio de Oliveira (PR-PE). Entre os deputados, a avalia��o � que a troca atende especialmente � bancada mineira do PR, exatamente a mais pr�xima de A�cio Neves. Borges foi informado da troca de pastas na manh� de ontem pela presidente, no Pal�cio da Alvorada. O substituto dele nos Transportes e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, tamb�m estavam presentes. Ant�nio Henrique chegou a ser convocado ao Pal�cio, onde permaneceu por menos de 10 minutos. Na noite de ontem, o Planalto oficializou, em nota, a troca dos ministros.


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