O governador de Minas Gerais e presidente do PP-MG, Alberto Pinto Coelho, afirmou nesta quinta-feira, 26, que a conven��o e a posterior decis�o do diret�rio nacional do PP em apoiar a reelei��o da presidente Dilma Rousseff, foi uma "trucul�ncia".
"Tivemos ontem um arremedo de conven��o (...). O que houve ontem foi uma trucul�ncia do presidente nacional do partido senador Ciro Nogueira (PI), que n�o colocou em vota��o uma outra proposta constru�da", declarou a jornalistas h� pouco, ap�s o evento de lan�amento do edital de licita��o da Parceria P�blico-Privada (PPP) do Contorno Metropolitano Norte (Rodoanel Norte).
Ele informou que ele e outros representantes de diret�rios estaduais, como a senadora Ana Am�lia (RS), j� entraram com a��o cautelar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive com a coleta do �udio e v�deo da conven��o, pedindo a suspens�o dos efeitos da conven��o e da delega��o para determinar que a comiss�o executiva se abstenha de proceder � escolha de apoio de candidatos � presidente e vice. "A Justi�a eleitoral soberanamente definir� o assunto", completou.
Questionado se o fato do PP ter um minist�rio, o da Cidades, possa ter pesado na decis�o do partido, Coelho diz n�o ter conhecimento das raz�es que levaram Nogueira e outros membros do PP nacional a apoiar Dilma. "N�s sabemos que o Pa�s vive governos de coaliz�o. E o compromisso de governo se expira quando voc� come�a a procurar um novo tempo, uma nova alternativa eleitoral. H� o que se chama de coer�ncia, que � quando voc� tem um compromisso de governabilidade. Quando esse compromisso se encerra, a� voc� inicia um novo momento, posi��o, postura", declarou. Nas elei��es do Estado, o PP apoia o PSDB, inclusive com o candidato a vice-governador, Dinis Pinheiro.