(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Rachado, PSB de Minas lan�a candidato ao governo de Minas

Em s�rie de reuni�es marcadas por tens�o e que terminaram com dissid�ncia anunciada, ex-prefeito de Juiz de Fora Tarc�sio Delgado foi escolhido para disputar governo de Minas


postado em 27/06/2014 06:00 / atualizado em 27/06/2014 07:22

Júlio Delgado (em pé), deu lugar ao pai na disputa. Decisão de não apoiar PSDB irritou Kalil (D), que desistiu de concorrer a qualquer cargo(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
J�lio Delgado (em p�), deu lugar ao pai na disputa. Decis�o de n�o apoiar PSDB irritou Kalil (D), que desistiu de concorrer a qualquer cargo (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Depois de muito bater cabe�a e j� com dissid�ncias explicitadas, o PSB mineiro decidiu nessa quinta-feira lan�ar o nome do ex-prefeito de Juiz de Fora Tarc�sio Delgado na disputa pelo governo de Minas. Por 10 votos a 7, a comiss�o encarregada da discuss�o sobre a sucess�o estadual escolheu seguir a indica��o da executiva nacional, que na noite anterior havia deliberado pela candidatura pr�pria no estado como tentativa de alavancar o nome do seu candidato a presidente, ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, no segundo maior col�gio eleitoral do pa�s. Al�m do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, que j� havia confirmado o apoio ao candidato do PSDB ao governo, Pimenta da Veiga, o presidente do Atl�tico, Alexandre Kalil, saiu da reuni�o anunciando ter desistido de concorrer a qualquer cargo e que subir� apenas no palanque do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), em campanha para o Senado.

Enquanto dirigentes nacionais se encaminhavam para a sede do PSB mineiro para garantir o resultado favor�vel a Campos, diante da tens�o que marcou as reuni�es que come�aram de manh� e foram at� a noite, os delegados votavam como eles queriam. Em vez do presidente do partido, deputado federal J�lio Delgado, que havia se colocado como op��o para concorrer ao governo, quem foi para o “sacrif�cio”, como definem internamente os militantes da legenda, foi o pai dele, Tarc�sio Delgado. “Agora, vamos tomar provid�ncias com os partidos que sobraram para ver as possibilidades de alian�as”, afirmou J�lio Delgado.

Na roda de conversas est�o PHS e PPL. Concretizando as coliga��es, segundo Delgado, o partido deve chegar a ter, no m�ximo, tr�s minutos de propaganda na televis�o. J�lio disse ter desistido de concorrer por causa das incumb�ncias como deputado federal em Bras�lia. A presen�a dele concorrendo � C�mara tamb�m vai ajudar a refor�ar a chapa de deputados federais, que j� sai enfraquecida sem Kalil, que era visto como um potencial puxador de votos. Nos bastidores, J�lio Delgado, que antes defendia o alinhamento com os tucanos, dizia que n�o queria concorrer ao governo.

Depois de sair batendo p� na reuni�o da tarde, Kalil se irritou de novo � noite com a decis�o da legenda de n�o se juntar aos tucanos. “Deram-me, em 24 horas, 16 decis�es. A� estou meio tonto. Tenho um compromisso: sou candidato a subir no palanque de Anastasia e de mais ningu�m”, afirmou. Questionado sobre participa��o na campanha de A�cio Neves � Presid�ncia, ele disse que estaria apenas com o ex-governador, que influiu em sua filia��o ao PSB.

Al�m de Kalil e Lacerda, os representantes das chapas de deputados tentaram at� o fim a coliga��o com o PSDB, alegando, entre outras coisas, que a falta de verba para sustentar uma disputa ao governo tornaria essa uma quest�o de sobreviv�ncia pol�tica. Os parlamentares queriam aceitar as coliga��es com aliados de Pimenta, para obter mais cadeiras na C�mara e na Assembleia. Os tucanos ofereceram dois bloquinhos: na campanha para deputado federal, o PSB sairia junto do PDT, PV, PTB, PMN e PPS, e na estadual, estaria com PV, PDT e Solidariedade.

INSATISFEITOS
O presidente do PSB mineiro considerou naturais as dissid�ncias e indicou estar ciente de que outros integrantes da legenda podem gerar “defec��es”. Segundo ele, insatisfeitos de outros partidos, como o PMDB, tamb�m podem se agregar � candidatura socialista. J�lio Delgado n�o cogitou puni��o caso Lacerda fa�a campanha para Pimenta. “A gente pode chegar a um entendimento l� na frente de que talvez essa alternativa possa at� colaborar para a unifica��o de nossos projetos em um eventual segundo turno em Minas e no Brasil”, afirmou.

Outro reflexo da decis�o do PSB mineiro ser� sentido no Esp�rito Santo. Nos telefonemas trocados com os tucanos, foi colocado que, se o partido desistisse de caminhar com Pimenta da Veiga, o PSDB declinaria de apoio � reelei��o do governador capixaba, Renato Casagrande (PSB).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)