
Salvador – Durante a conven��o estadual do PT na Bahia e ao lado do ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff afirmou aos militantes do partido que “haver� momentos dif�ceis na campanha”, porque os advers�rios v�o mentir. Segundo ela, seus rivais na disputa pelo Pal�cio do Planalto “apelam para o �dio”, para o “xingamento” e para a “pol�tica desqualificada”. “Quem n�o tem argumento apela. Usa todos os artif�cios, inclusive a mentira”, afirmou a presidente, que pediu aos militantes que se orgulhem do governo do PT.
Ela voltou a contrapor “dois modelos” de administra��o, o do PT e do PSDB. “O primeiro prega a volta ao passado, a volta do arrocho salarial, a volta do desemprego, da concentra��o de renda e da infla��o. O segundo modelo � o nosso, que � o modelo da inclus�o social”, declarou Dilma.
J� o ex-presidente acusou o governo do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, de abafar os esc�ndalos de corrup��o que teriam ocorrido durante os oito anos da administra��o tucana. No discurso, Lula usou uma “cola” para citar 456 inqu�ritos que, segundo ele, teriam sido instaurados durante o per�odo no qual o PSDB estava na Presid�ncia. A conven��o, com cerca 10 mil pessoas, homologou a candidatura de Rui Costa ao governo do estado.
Historicamente ligado ao PT, o PCdoB realizou ontem a sua conven��o nacional e ratificou o apoio � candidatura Dilma Rousseff � reelei��o. O partido contribuir� com 27 segundos no tempo de propaganda que a petista ter� no r�dio e na televis�o. A decis�o foi tomada por aclama��o durante reuni�o em um audit�rio da C�mara dos Deputados, em Bras�lia. O PCdoB comanda hoje o Minist�rio do Esporte, com o ministro Aldo Rebelo. A sigla tem 15 deputados federais e dois senadores.
Liminar negada O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indeferiu ontem a liminar pleiteada pela senadora Ana Am�lia de Lemos (PP-RS) e outros, que pedia a suspens�o dos efeitos da conven��o partid�ria, realizada na quarta-feira. Na a��o, os progressistas alegavam que n�o tiveram direito a voto na reuni�o que formalizou o apoio � reelei��o da presidente Dilma. Uma ala do partido defendia que o PP ficasse neutro na disputa. Em sua decis�o, o ministro considerou que "a concess�o da medida liminar (…) acarretaria a impossibilidade de ser requerido o registro de candidatos pr�prios ou a formaliza��o de coliga��o para as elei��es presidenciais".