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Estado de Minas

Indicado a candidato ao governo, Tarc�sio Delgado vai conversar com descontentes

Partido ficou dividido ap�s o lan�amento de Delgado. O deputado Wander Borges quer que a legenda reconsidere a decis�o e apoie o PSDB


postado em 28/06/2014 06:00 / atualizado em 28/06/2014 06:59

Ao lado do filho, o deputado federal Júlio Delgado, Tarcísio disse que vai fazer ser oposição aos candidatos tucano e petista ao governo (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Ao lado do filho, o deputado federal J�lio Delgado, Tarc�sio disse que vai fazer ser oposi��o aos candidatos tucano e petista ao governo (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)

No dia seguinte ao que foi al�ado � condi��o de candidato ao governo de Minas pelo PSB, o ex-prefeito de Juiz de Fora Tarc�sio Delgado afirmou ontem que vai fazer oposi��o aos dois nomes que polarizam a disputa: o ex-ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior Fernando Pimentel (PT) e o ex-ministro das Comunica��es Pimenta da Veiga (PSDB). Mesmo concorrendo contra o candidato tucano apoiado pelo Pal�cio da Liberdade, ele n�o exigiu que os filiados do PSB com cargos no primeiro escal�o do governo mineiro entreguem os postos. Afirmou, por�m, que vai tentar fazer com que os j� anunciados dissidentes de sua campanha “voltem � racionalidade”.

Delgado disse n�o ter constrangimento pelo fato de o filho do prefeito Marcio Lacerda (PSB), Tiago Lacerda, e a ex-reitora da UFMG, Ana L�cia Gazzola, serem secret�rios respectivamente de duas das principais pastas do governo Alberto Pinto Coelho (PP): a de Turismo e Esporte, respons�vel pela Copa do Mundo, e a de Educa��o. “O candidato sou eu, n�o � nenhum deles. Se eu tivesse cargo tinha que ver o que fazer, mas estou completamente independente. � um problema pessoal deles, n�o vou interferir”, afirmou Tarc�sio.

O racha no partido por causa da decis�o de romper com um primeiro acordo de apoiar os tucanos teve ontem mais uma manifesta��o expl�cita. O ex-presidente estadual do PSB deputado estadual Wander Borges divulgou carta em nome dos parlamentares e candidatos a deputado do partido pedindo �s dire��es estadual e nacional que reconsiderem a decis�o de lan�ar candidato. O socialista, que foi secret�rio ainda na gest�o do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), argumentou que nos �ltimos anos o PSB tem mantido parceria com o PSDB e que os tucanos foram os respons�veis pela reelei��o do principal nome da legenda em Minas, o prefeito Marcio Lacerda, quando ele enfrentou o PT em 2012.

Wander Borges alegou que o PSB mineiro respeitou as raz�es de o candidato a presidente Eduardo Campos n�o ter vindo refor�ar as campanhas no estado, especialmente a de Lacerda, em 2012, e que, por isso, o partido deveria entender a posi��o de “coer�ncia” defendida por eles. Segundo o parlamentar, que independentemente da resposta da carta vai apoiar Pimenta da Veiga, com a alian�a para a elei��o proporcional, o PSB faria de quatro a cinco deputados estaduais e de tr�s a quatro federais. “Respeito o nosso presidente nacional, que � o Eduardo Campos, mas tamb�m nosso compromisso com o governo. Seria incoer�ncia afastar disso agora”, afirmou.

Al�m de Borges, Marcio Lacerda e o presidente do Atl�tico, Alexandre Kalil, j� informaram que n�o v�o trabalhar pela candidatura de Tarc�sio Delgado. Por enquanto, o partido e o candidato informam que pretendem conversar com os dissidentes para tentar atra�-los. O ex-prefeito de Juiz de Fora disse ter a informa��o de que a Rede de Marina Silva, que tentou emplacar o nome do ambientalista Apolo Heringer como candidato em Minas, manifestou alegria com sua candidatura. Apolo, no entanto, usou uma frase para mostrar que o caminho escolhido pela legenda n�o o representa: “� uma frase nascida no M�xico, que diz, senhores, os nossos sonhos n�o cabem em vossas urnas. � isso que tenho a dizer”, resumiu.

Em Juiz de Fora, Tarc�sio Delgado, que tem 78 anos e est� fora das corridas eleitorais h� seis, garantiu que n�o lhe falta disposi��o para viajar pelo estado. Ele evitou falar qual dos dois lados na disputa escolheria no caso de um segundo turno em Minas, o que, segundo ele, vai depender de negocia��es futuras do partido. “Sou pr�-Eduardo Campos at� terminar o primeiro turno. Depois, vamos conversar”, afirmou.


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